INE: Janeiro superou homólogo de 2020 em RevPAR e ADR

Em janeiro deste ano, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 29,0€, e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 78,4€, superando em 16,6% e 16,7% os registos do primeiro mês de 2020 (último Janeiro antes da pandemia). Os dados foram divulgados pelo INE.
O Instituto Nacional de Estatística divulgou esta segunda feira os dados relativos à atividade turística no primeiro mês do corrente ano, período em que, tanto os proveitos totais como de aposento continuaram o seu caminho de crescimento, ultrapassando os indicadores da pré-pandemia.
Assim, de acordo com o INE, no primeiro mês de 2023, os proveitos totais dos estabelecimentos de alojamento turístico situaram-se nos 212,4 milhões de euros, com os de aposento a ascenderem a 153,9 milhões de euros. Face a janeiro de 2020, os proveitos totais aumentaram 21,6% e os de aposento cresceram 24,0%. Ainda assim, o INE ter-se verificado um “abrandando face às evoluções registadas em dezembro (+23,8% e +26,4% face a dezembro de 2019)”.
Ao nível dos proveitos, a “fatia de leão” coube à Área Metropolitana de Lisboa, que concentrou 38,2% dos proveitos totais e 40,3% dos relativos a aposento. Na segunda posição ficou a Madeira (17,0% e 16,2%, respetivamente), seguida da região Norte (16,8% e 16,9%, pela mesma ordem).
Apesar de a maior fatia dos proveitos caber à Área Metropolitana de Lisboa, esta não foi a que apresentou maiores crescimentos em comparação com os dados de Janeiro de 2020. Por regiões, e apesar de todas terem registado evoluções positivas, o INE destaca os crescimentos apresentados pela Madeira (+44,9% e +54,2%, pela mesma ordem) e pelos Açores (+42,5% e +45,3%, respetivamente).
Lisboa e Madeira acima da média do país no RevPAR e ADR
Também por tipologia de alojamento turístico os proveitos evoluíram favoravelmente, sem exceções. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (peso de 87,8% e 85,6% no total do alojamento turístico) aumentaram, respectivamente, 18,5% e 20,3%, face a Janeiro de 2020.
Nos estabelecimentos de alojamento local (quotas de 9,2% e 11,3%) os proveitos totais e de aposento aumentaram 43,9% e 47,6%, respetivamente, e no turismo no espaço rural e de habitação cresceram 71,8% e 67,6%, pela mesma ordem, em comparação com os dados registados no último mês de Janeiro antes da pandemia.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 29,0€ e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 78,4€, com o RevPAR a aumentar16,6% e o ADR 16,7% comparativamente ao período homólogo de 2020-
De acordo com os dados do INE, os valores de RevPAR mais elevados foram registados na RA Madeira (47,8€) e na AM Lisboa (46,7€).
Também no ADR, Lisboa e Madeira foram as únicas regiões a cobrar preços de alojamento acima da média do país: a um valor médio de 78,4€, Lisboa respondeu com 96,1€ e a Madeira com 70,7€.
Por categoria de alojamento, as que ficaram abaixo dos 74,8€ da média nacional foram: hotéis de 3*, 2* e 1*; hotéis apartamentos de 4* e inferiores, aldeamentos turísticos e alojamento local.
Em janeiro, o ADR cresceu 17,0% na hotelaria, 24,3% no alojamento local e 10,1% no turismo no espaço rural e de habitação.