INE: À “boleia” da Páscoa indicadores turísticos tiveram aumentos assinaláveis em abril
Mais 8,5% de hóspedes e +9,2% de dormidas geraram aumentos de 12,6% nos proveitos totais e de 13,9% nos de aposento, comparativamente a abril do ano passado, quando a Páscoa foi em março. RevPAR e ADR também aumentaram, o mesmo acontecendo com a estada média que vinha a cair nos últimos meses.
Após dois meses de quebras, as dormidas retomaram, em abril, a trajectória de crescimento, muito por via do ‘efeito Páscoa’, conforme sublinha o INE na informação revelada esta sexta-feira, 30 de maio.
Ao todo, o alojamento turístico registou 2,9 milhões de hóspedes e 7,1 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 8,5% e 9,2%, respectivamente. As dormidas de residentes totalizaram 2 milhões, tendo crescido 13,1%, enquanto os mercados externos aumentaram 7,7%, para 5,1 milhões de dormidas.
No mês em análise, os proveitos totais atingiram 571,1 milhões de euros e os de aposento 436 milhões, refletindo crescimentos de 12,6% e de 13,9%, respectivamente.
A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (31,2% dos proveitos totais e 33,3% dos proveitos de aposento), seguida do Algarve (22,6% e 20,6%, respetivamente) e do Norte (16,7% e 17,3%, pela mesma ordem). Ainda assim, os aumentos mais expressivos ocorreram no Centro (+29,4% nos proveitos totais e +31,7% nos de aposento) e na RA Madeira (+22,2% e +26,9%).
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 69,5€ (10,8% em termos homólogos) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) alcançou os 115,9€ (+6,3%), sendo que estes indicadores tinham registado uma quebra em março: -1,9% e -0,8%, respectivamente.
O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (114,7€), seguindo-se a RA Madeira (101,3€). O mesmo aconteceu com o ADR em que a Grande Lisboa liderou, com 152,3€, seguida da RA Madeira (126,1),
Ainda assim os maiores crescimentos no RevPAR registaram-se no Centro (+27,7%) e na RA Madeira (+24,0%)., tendo esta última apresentado o maior crescimento de ADR (+20,8%).
A estada média situou-se nas 2,50 noites, tendo aumentado 0,6% (-3,0% em março). “Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na RA Madeira (4,42 noites) e no Algarve (3,77 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,69 noites), no Oeste e Vale do Tejo e no Alentejo (1,79 noites em ambas)”, lê-se na informação divulgada pelo INE.
Foto: Hotel Baia (divulgação)


