II Convenção da DIT Portugal: “Os objetivos que tínhamos foram cumpridos”, afirmou César Clemente ao Turisver
A DIT Portugal reuniu este fim de semana, em Évora, a sua II Convenção onde, para além de serem aprofundados os novos serviços disponibilizados pelo grupo de gestão, houve lugar aos habituais workshops e painéis de discussão com a participação dos parceiros de negócio. No final da Convenção, o Turisver falou com César Clemente, diretor comercial da DIT Portugal, que nos fez o balanço do evento.
César, quantas agências de viagens estiveram aqui na Convenção?
Nós tivemos cá 120 agentes de viagens e depois tivemos mais de 50 patrocinadores e outros convidados, o que fez com que no total tivéssemos aqui entre 210 a 220 pessoas.
O que tinham traçado para a Convenção, em termos das mensagens a passar aos agentes de viagem, foi conseguido?
Eu penso que os objetivos que tínhamos foram cumpridos, não só na parte da mensagem que passámos, mas também do convívio da família DIT. Começa a ver-se uma coisa que se andava a perder, que era nós funcionarmos todos como um corpo único, no sentido de se ver muito mais entreajuda. Hoje as agências estão muito mais interligadas umas com as outras e eu acho que isso é parte daquilo que deve ser um grupo de gestão, porque se nós somos 200 cabeças a pensar, conseguimos ter muito melhores ideias do que só meia dúzia e isso nota-se cada vez mais. Por isso, sim, acho que conseguimos passar bem a informação do que tínhamos para trazer.
Vocês tiveram uma primeira sessão, no primeiro dia, dividida em quatro salas. Aí foi a parte técnica, de como utilizar os produtos que estão a lançar?
Exatamente. Nós tínhamos quatro salas, uma sobre as novas páginas web, que são páginas que vão ser lançadas agora, tínhamos outra sobre a DIT TV, que foi lançada em julho e sobre as aplicações – uma a aplicação para as agências que foi lançada há pouco tempo e a aplicação que vamos ter no futuro para o cliente final.
Depois tivemos outra sala sobre o motor de busca Haiku Voos, que está neste momento em franco crescimento em Portugal, e ainda outra sala sobre o DIT Conta, por causa da integração do Optigest dentro da DIT Conta, que vai ser completamente gratuito para as agências DIT e para sempre.
“ … fazia sentido a ideia de ter um comité de acompanhamento, composto por seis agências, que irá reunir regularmente – e quando estou a falar regularmente será de dois em dois meses – para dar sugestões, para dar ideias, para se fazer acompanhamento, e até para dizer o que é que está a correr mal, aquilo está errado …”
Na sessão contínua, antes da abertura, fizeram a apresentação de outros produtos que, e houve uma novidade que me chamou a atenção a DIT vai criar um conselho que reúne periodicamente, com seis das vossas agências conselheiras. Qual é o seu papel?
É um comité de acompanhamento. Quando vim trabalhar para a DIT, uma das coisas que o Jon [Arriaga] gostou bastante, foi de o facto de eu vir de uma agência e, como tal, tinha as “dores” das agências e tinha às vezes soluções para algumas coisas. E então, achámos que neste momento, fazia sentido a ideia de ter um comité de acompanhamento, composto por seis agências, que irá reunir regularmente – e quando estou a falar regularmente será de dois em dois meses – para dar sugestões, para dar ideias, para se fazer acompanhamento, e até para dizer o que é que está a correr mal, aquilo está errado… Porque eu acho que, por muito bem que nós estejamos, há sempre coisas a melhorar, há sempre coisas a fazer, e ninguém melhor do que as agências para saberem e terem ideia disso.
Neste comité vão estar seis agências, mas todas as outras saberão quem é que pertence ao comité de acompanhamento, e quando houver estas decisões, penso que também irão falar entre eles, para nos trazerem mais ideias
Isso enquadra-se no que estamos a fazer, que é, como nós dizemos e não nos cansamos de dizer, que somos muito mais do que um grupo de gestão, e queremos fazer coisas diferenciadas. Essa é uma delas, e temos, por exemplo, aquela situação dos grupos de Hosted Buyers para as feiras internacionais, que é outra acção que nenhum outro grupo de gestão tem.
Por acaso, esta foi uma coisa de que eu não falei aqui na Convenção, foi lançada há pouco tempo, mas nenhum grupo de gestão tinha feito isto até hoje em Portugal. Já fizemos um grupo para a Polónia, que foi com cinco agentes, neste momento temos um grupo que vai para a IBTM em Barcelona, e que vai estar na IBTM, terça, quarta e quinta-feira, e sem custos para as empresas. Como estamos a falar de grupos de Hosted Buyers, neste caso fully Hosted Buyers, a feira paga voos, estadia, transferes, refeições, e desta forma conseguimos dar “mais mundo” às nossas agências.
Na BTL a DIT Portugal vai ter um stand preparado para ter venda ao cliente
Outra coisa que vocês não abordaram aqui na Convenção, foi a vossa presença na BTL. Já está previsto como é que vai ser?
A nossa presença na BTL está prevista, já está a ser tratada, vamos estar com um stand de 54 metros quadrados com quatro frentes, que é uma dimensão substancialmente maior que do que a do ano passado, também vamos ter uma localização muito melhor do que a do ano passado. Apesar do stand ser muito maior, não vai ser um stand massificador porque o número de agências que vamos ter vai ser igual ao do ano passado.
O que queremos é melhorar a nossa imagem, melhorar a maneira de trabalhar e dar mais ferramentas às agências que estão lá também, para exporem melhor e para se fazerem conhecer o mercado.
Outra coisa de que não falaram foi na questão dos resultados…
Nós não falámos nisso por uma questão muito simples: o que é que isso interessa às agências? Nós não queremos ser o maior, nós queremos é ser o melhor grupo de gestão, e ser o melhor grupo de gestão não diz se crescemos, quantas agências entraram, quantas saíram. O que interessa, e isso irá ser feito muito brevemente, é começarmos a ter inquéritos de satisfação também para as agências, para vermos o que é que está bem e o que é que está mal.
Mas não tenho problema em falar disso: a semana passada entraram sete agências, e isso é público, porque quando entram agências fazemos as publicações disso. Por isso não se trata de não querer falar ou de tentar esconder mas não é assunto para falar numa convenção. Quando estamos numa convenção, que tem o tempo tão limitado, é preferível focarmo-nos noutras coisas.