Hotelaria de Cabo Verde “assustada” com saída de trabalhadores para Portugal
Em julho, Cabo Verde foi visitado por uma missão do Algarve que levava “no bolso” a oferta de 5.000 empregos no turismo. Face à possibilidade de uma “razia” de quadros, a Câmara de Turismo alerta que o país não está preparado para ficar sem os seus profissionais.
Em entrevista à agência Lusa, o presidente da Câmara do Turismo de Cabo Verde, Jorge Spencer Lima, mostrou-se preocupado com a saída de profissionais do setor turístico por se tratar de uma situação para a qual o arquipélago não está preparado nem tem alternativas, uma vez que “o sistema de ensino que forma quadros em Cabo Verde ainda não está preparado para essa razia”, afirmou o responsável.
Spencer de Lima antevê “problemas de quadros” a curto prazo, num setor que contribui com 25% para o Produto Interno Bruto. De acordo com o responsável, os problemas irão incidir, sobretudo, em áreas da cozinha ou restauração, sem que o país tenha “base para substituição” dos que partem.
Antecipando que a emigração de profissionais para Portugal “pode criar problemas no funcionamento dos hotéis e na qualidade do serviço que é prestado”, Spencer de Lima diz que “não faz sentido o próprio Governo de Cabo Verde estar a apoiar esse tipo de recrutamento sem preparar o país para essa eventualidade”.
A prioridade, acrescentou, deve passar por reforçar o sistema de formação profissional: “A emigração vai ser uma fatalidade, já começou e não é a primeira vez. A questão é que o nosso sistema não está preparado para formar mais quadros, que possam substituir aqueles que vão emigrar, tem que ser essa a via, porque nós não vamos poder impedir as pessoas de emigrarem. As pessoas são livres. Mas o sistema tem de funcionar, sai um, tem que ter dois preparados, o que não é o caso neste momento. Esse é que é o verdadeiro problema”, declarou à agência Lusa.
Recorde-se que o presidente da Região de Turismo do Algarve disse em 13 de julho, na Praia, que há cerca de 5.000 empregos por preencher naquele setor e está à procura de trabalhadores em Cabo Verde. “Nós temos cerca de 5.000 ofertas de emprego com necessidade de serem preenchidas, podem ser por cabo-verdianos ou por outras nacionalidades”, disse João Fernandes, durante a missão na capital cabo-verdiana, realizada no âmbito do projeto “Promoção de uma Boa Gestão da Migração Laboral para Portugal”.
O presidente da RTA sublinhou, na altura, que a mobilidade de trabalhadores e os fluxos migratórios entre os dois países já acontecem, mas o que se pretende agora é que sejam reforçados e aconteçam de forma regulada e mais célere.
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