Há dias com tudo de bom: Da visita ao Dreams Dominicus La Romana ao passeio à Ilha Saona

De Punta Cana à ilha Saona – esta é uma opcional obrigatória para todos os que escolhem fazer férias na República Dominicana. O grupo de agentes de viagens e jornalistas convidados pelo Grupo Ávoris também a fez, embora com percurso diferente, com paragem nas praias Dominicus e Bayahibe. Mas como todos, tivemos direito a paragem no sempre celebrado e muito brindado banco de areia, em alto mar.
O comum, quando se fala de férias na República Dominicana, é pensar em Punta Cana, mas outras áreas balneares foram surgindo nos últimos anos como La Romana ou Bayahibe, que vão tendo cada vez mais procura pelos turistas lusos, por terem praias quase livres do sargaço, onde o mar se torna mais cristalino e ganha a tonalidade azul turquesa com que identificamos os países das Caraíbas.
O grupo de agentes de viagens e jornalistas que viajou até àquele país a convite dos operadores Jolidey e Travelplan, teve a oportunidade de passar pela zona piscatória mais típica da cidade de Bayahibe para bem perto, na praia Dominicus, visitar o Hotel Dreams Dominicus La Romana, já procurado pelos turistas portugueses, seguindo depois, em lancha rápida, para a ilha Saona.
Dreams Dominicus La Romana
Vou seguir o roteiro do grupo que não é o da excursão vendida à ilha Saona, já que como “não há bela sem senão”, o grupo tinha na sua listinha a visita ao Hotel Dreams Dominicus La Romana do Grupo AM Resorts, que fica a 50 minutos (ou 70Km) do Aeroporto Internacional de Punta Cana. Deixo desde já dois avisos aos agentes de viagem que comercializem esta unidade hoteleira: primeiro, o nome pode levar ao engano, porque apesar de ter ‘La Romana’ inscrito, fica na praia de Dominicus e dista 27Km da cidade de La Romana; depois, não é colocada nenhuma ‘pulseirinha’ aos hóspedes, prática que de resto acontece em todos os hotéis da AMResorts.
A visita ao Dreams Dominicus La Romana valeu bem a pena, ficámos a conhecer um bom resort e encontrámos por lá um número interessante de turistas portugueses, o que faz dele mais uma opção para as agências de viagens na sua venda do produto Dominicana. O resort é composto por dois corpos distintos, cortados pela estrada de acesso, um edifício de quatro andares onde ficam os clientes do Preferred Club, que é ligado à área do que chamo de resort – e que é a minha preferida -, por um túnel que passa por baixo da estrada.


É aqui que fica a receção e ultrapassando-a a vista é a de um conjunto de piscinas que formam um rio que vai desaguar no mar. Ao fazer o percurso somos rodeados de pequenos edifícios de um e dois andares, restaurantes e bares. Os alojamentos, que são de boa qualidade, com quartos amplos e camas King Size ou de corpo e meio, mobílias estilo italiano e decoração clara e leve, estão totalmente equipados para que nada falte ao hóspede e todos têm varanda ou terraço e serviço 24 horas.
O Dreams Dominicus La Romana é mesmo cinco estrelas em tudo e nas comidas e bebidas, para alguns clientes portugueses com quem falámos, até excede esta classificação. São dez as experiências gastronómicas que o hotel propõe aos clientes onde se incluem quatro restaurantes à la carte, um buffet, um grill e o Coco Café com pastelaria fina, que serve lanches leves. Somam-se oito bares para todos os gostos e estados de espírito, dos mais relaxantes aos mais animados.
De dia as propostas de restaurantes e bares totalmente informais são as mais indicadas e aqui sugiro os bares Recife de Açúcar, na praia onde se podem apreciar cocktails tropicais, ou o Barracuda bar de piscina. Já o Peixe-Boi é dentro da piscina e tem grande procura. Para satisfação do estômago, deixo como sugestões a Churrasqueira Descalço ou a Churrasqueira À Beira Mar. Para a noite o restaurante mais sofisticado é o Bordéus, de cozinha francesa à la carte, em ambiente elegante e decoração inspirada no Moulin Rouge, mas sugiro também o La Trattoria com vista mar, de comida italiana e também à la carte. Quanto a bebidas, o Bar do Teatro é o local onde também se desfruta da animação, e o bar Desejos tem música de DJ e pista de dança.


Claro que o resort oferece ainda mais serviços, como o spa e o ginásio, dois clubes para crianças e jovens – o Explore, para idades dos três aos 13 anos e o Core Zone, dos 13 aos 17. Para os clientes mais ativos há animação do nascer ao pôr do sol, filmes em ecrã grande na praia, apresentações musicais ao vivo, noites temáticas e festas na praia, shows, ténis e aulas de dança ou espanhol.
A caminho da Ilha Saona
Chegara a hora de o grupo se dirigir à praia de Bayahibe para apanhar a lancha rápida que nos levaria à ilha Saona. Depois dos coletes de salvamento colocados, temos o primeiro pedaço do percurso marítimo ao longo da costa, onde podemos ver as praias e alguns dos resorts que as polvilham. Depois, mar adentro, os solavancos aumentaram, o respingar da água do mar cai sobre os corpos quentes do sol e a meio do percurso o primeiro ponto alto da viagem, os motores calam-se porque estamos por cima de um banco de areia e a ordem é: “todos ao banho”.


Com os pés assentes na areia claríssima sob uma água tão transparente que nos deixa ver o fundo e reflete o sol, a hora é de mergulhar, ver de perto o fundo e vislumbrar a primeira estrela do mar do dia. Este é daqueles momentos que eleva o espírito de qualquer um, e o grupo não ficou imune. Servidos de bebidas pelos “nossos” marinheiros, foi o momento de brindarmos, de tirarmos fotos e celebrar, porque se há um pedaço de chão em que este mundo não é ingrato, é aqui.
Banho tomado é tempo de subirmos para a lancha e zarpar para a ilha Saona, vislumbrando, ao longo da costa, o Parque Nacional de Cotubanamá. Chegados à Ilha Saona o grupo tem mais uma surpresa: a paragem é numa praia praticamente deserta, longe das embarcações com centenas de turistas que já polvilham algumas das praias da ilha. É como se tivéssemos uma praia só para nós e um bar quase privado para nos ir servindo as Piñas Coladas e os Mojitos.


Após mais uns mergulhos, rumamos à praia onde iremos almoçar e repor as energias. O almoço num restaurante feito de madeira, que aqui respeita-se o ambiente, numa ilha com cerca de 250 habitantes e com praticamente todo o abastecimento a ter de vir de barco da área continental, teria forçosamente que ser simples, mas foi gostoso. Com os coqueiros e o mar do Caribe por companhia, o buffet de churrasco e o arroz à valenciana, acompanhado por várias saladas e fruta tropical, souberam a manjar dos deuses.
E foi com alguma tristeza que deixámos a ilha, desta feita embarcando num catamarã, onde tivemos a companhia de um grupo de turistas espanhóis, muita animação a bordo, muita música, muita bebida e muito convívio luso-espanhol.
Já em terra firme foi tempo de voltarmos ao mini bus, e regressar a Punta Cana não sem antes marcarmos em foto a nossa passagem por Bayahibe junto das letras que identificam a cidade. Pelo caminho uma play list feita a pedido serviu de companhia até chegarmos à nossa ‘casa’ de circunstância.
*O Turisver viajou para a República Dominicana a convite dos operadores do Grupo Ávoris, Joliday e Travelplan.