Guestcentric: Receita gerada para os hotéis portugueses atinge mais de 330 M€ em 2023

A Guestcentric acaba de anunciar um aumento significativo na receita gerada para os hotéis portugueses, que atingiu mais de 330 milhões de euros em 2023.
Depois de no ano passado ter visto o seu portefólio de clientes expandir em 200 hotéis, a Guestcentric registou um crescimento nas receitas geradas para os hotéis portugueses, de €285 milhões em 2022 para €331 milhões, ou seja, um incremento de 16%.
O número de reservas aumentou de 607 mil em 2022 para 640 mil em 2023; enquanto as noites reservadas atingiram 1,74 milhões em 2023 – em comparação com 1,65 milhões em 2022. Assim, ambos estes indicadores registaram um crescimento de 5%, face a 2022.
Apesar das preocupações iniciais sobre o impacto do aumento de custos e da inflação nos gastos do consumidor em 2023, os hotéis em Portugal ajustaram estrategicamente os seus preços, resultando numa evolução do preço médio diário de €172 em 2022 para €190 em 2023 – um aumento de 10% face a 2022, que muito contribuiu para a melhoria do seu desempenho em 2023. Os preços dos hotéis portugueses ultrapassaram a taxa de inflação, que foi de 5,3% em 2023 (dados do INE – Instituto Nacional de Estatística), em quase cinco pontos percentuais.
Numa perspetiva económica mais alargada, o crescimento de 16% registado pelos hotéis clientes da Guestcentric, em 2023, também supera o desempenho económico geral do País. De acordo com o Banco de Portugal, a economia portuguesa cresceu 2,1% em 2023, sendo que o setor do turismo, onde a Guestcentric opera, desempenhou aí um papel significativo, uma vez que se estima que tenha sido responsável por cerca de 20% do PIB português em 2023. Este forte crescimento atesta a resiliência do setor hoteleiro, mas também reflete o seu papel crítico, em termos da economia nacional.
Um dos fatores que mais impulsionou estes resultados foi o investimento estratégico dos hotéis em tecnologia, resultando na criação de empregos de maior valor na hotelaria em geral. A crescente adoção de tecnologia, aliada à redução da dependência de intermediários na distribuição turística, têm sido instrumentais no alcance de uma maior rentabilidade financeira do negócio hoteleiro – que já se verificou em 2023. Essa abordagem dupla melhora a eficiência operacional dos hotéis e posiciona a indústria para melhor se adaptar às dinâmicas de mercado, em permanente evolução, em 2024 e em diante.
Em segundo lugar, o aumento significativo de turistas americanos – fruto de uma maior oferta de rotas de voos diretos para Portugal e da força do dólar americano face ao euro – também contribuiu de forma muito significativa para os resultados históricos do turismo em Portugal em 2023.
Por último, os excelentes resultados do turismo interno no ano passado desempenharam também um papel relevante no forte contributo do setor turístico para a economia portuguesa, em geral. Assim, mais do que o reflexo das suas estratégias e planos, o sucesso da Guestcentric é indicativo de uma tendência positiva mais ampla na indústria hoteleira portuguesa, impulsionada tanto por fatores internos, quanto externos.
Segundo Pedro Colaço, CEO da Guestcentric, “na nossa trajetória de 2023, enquanto empresa, a Guestcentric impulsionou os nossos hotéis a atingir novos patamares de resultados, mas também estabeleceu um precedente para a indústria”, acrescentando que “2024 vai trazer-nos uma maior transformação digital nos hotéis portugueses, um indicador muito positivo, que é fulcral para uma maior rentabilidade e, portanto, para o crescimento económico do setor da hotelaria e turismo”.
O mesmo responsável refere ainda que “diante do aumento de salários e da escassez de mão-de-obra, é fundamental que os hotéis continuem a investir em tecnologia, tornando a indústria mais sofisticada e atrativa para trabalhadores altamente qualificados. A evolução tecnológica contínua permite que os pequenos hotéis concorram de forma efetiva com as grandes marcas e os grupos hoteleiros. Por outro lado, com uma maior aposta na tecnologia, a indústria hoteleira ganha em termos de sofisticação, comparativamente a outros setores, também eles compostos por pequenos negócios. E, para que os hotéis possam maximizar estas vantagens, a sua transformação digital é crucial para o seu crescimento e rentabilidade”.
Pedro Colaço prevê um ano de 2024 “com muito sucesso: uma procura sustentada; o ainda presente fenómeno de “revenge travel”; e o nosso compromisso inabalável em fornecer tecnologia de ponta, com um serviço incomparável – dando aos hotéis as soluções de que precisam para poder gerir o seu negócio e diferenciar-se neste cenário exigente e dinâmico”.