Grupo Vinci deve começar este ano a operar em Cabo Verde

A entrega da gestão dos aeroportos de Cabo Verde ao Grupo Vinci deverá acontecer em breve, segundo o ministro cabo-verdiano das Finanças. O governante adiantou que a empresa deverá começar a operar no segundo semestre deste ano.
Em declarações à Agência Lusa, divulgadas por vários órgãos de comunicação, o ministro das Finanças de Cabo Verde, Olavo Correia, admitiu que o processo do contrato de concessão do serviço público aeroportuário ao grupo Vinci por um prazo de 40 anos, ainda não foi concluído por questões relativas ao financiamento.
Recorde-se que o contrato de concessão foi assinado em julho do ano passado, conforme o Turisver então noticiou mas, segundo explicou o governante cabo-verdiano à agência Lusa, integra “um conjunto de condições precedentes a serem reunidas de parte a parte”, que “não dependem apenas de Cabo verde ou da Vinci, mas também de entidades terceiras, nomeadamente ao nível do financiamento”.
A concessão atribuída pelo governo cabo-verdiano à Vinci Airports por ajuste direto, prevê prevê o pagamento de 80 milhões de euros pela concessionária ao Estado de Cabo Verde, “pelo direito à concessão, por um período de 40 anos”.
A operadora terá ainda de pagar anualmente uma percentagem das receitas brutas, de 2,5% nos primeiros 20 anos, subindo para até 7% nos últimos 10 anos. O contrato assinado em julho de 2022 prevê a gestão dos quatro aeroportos internacionais e três aeródromos de Cabo Verde pelo grupo Vinci com a participação da ANA – Aeroportos de Portugal que ficará com 30% das participações na sociedade de direito cabo-verdiano criada para assumir o contrato.
De acordo com o governante, o acordo “prevê vários prazos para que haja flexibilidade”, mas “o trabalho está a andar bem”, o que significa que “no segundo semestre, devemos estar a operar com a Vinci”.