Gilberto Vieira quer potenciar marca Casas Açorianas como “um produto diferenciado nos Açores, de excelência e de grande qualidade”

“Este foi um dos melhores encontros que realizámos”, foi a certeza deixada pelo presidente das Casas Açorianas no encerramento do Encontro realizado na ilha de São Jorge. Uma intervenção em que Gilberto Vieira apontou algumas conclusões dos trabalhos, nomeadamente a de potenciar a marca Casas Açorianas como um produto diferenciado, e de excelência, nos Açores.
Na sessão de encerramento do Encontro das Casas Açorianas, que contou com a presença da secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, em representação do Presidente do Governo Regional dos Açores, o presidente das Casas Açorianas sublinhou a “riqueza dos debates” e dos “conteúdos com que os oradores nos primaram”, que fizeram com que o Encontro deste ano fosse “um dos melhores encontros” já realizados pelas Casas Açorianas.
“Não Perca o Rumo”, o tema do Encontro deste ano, foi transversal às várias comunicações, logo desde a abertura. A ele aludiram, recordou Gilberto Vieira, os presidentes das Câmaras de Velas e da Calheta, deixando claro que, no que se refere ao turismo na ilha de São Jorge “a identidade e a qualidade do serviço a prestar aos clientes deve ser potenciada e com isso acrescentar valor ao produto” em prol de um turismo de qualidade e da captação de um turista que possa deixar na ilha um maior valor.
Tendo ficado patente nas intervenções dos autarcas, que trabalhar o turismo na ilha de São Jorge de forma “conjunta e articulada” tem sido uma estratégia vencedora, O presidente das Casas Açorianas defendeu que “partindo deste exemplo, provavelmente, em muitas outras ilhas, as autarquias locais unindo-se possam ter um papel determinante em prol do turismo”.
Sobre o painel “Chegados aqui como pautar o futuro?”, que teve como oradores Atílio Forte, Consultor e Analista de Turismo e Luís Capdeville Botelho, presidente da Visit Azores, o presidente das Casas Açorianas disse ter ficado claro que, apesar de o “rumo” ser muitas vezes pautado por alterações mundiais, “a originalidade e a identidade a que se soma a preservação ambiental são fatores a preservar”, por serem elementos “diferenciadores”.
Ficou claro neste painel que 2024 foi um ano de crescimento, mas o que Gilberto Vieira considerou mais importante foi o facto de as perspetivas para 2025 serem de continuação desse crescimento, bem como a ideia da necessidade haver “um plano de ordenamento do território em termos turísticos, dado que a carga e a pegada ecológica deixada pelos turistas não é sustentável de forma igual de ilha para ilha”, pelo que o investimento “deverá ser planeado em função de cada um dos territórios do arquipélago”.
Na sua intervenção, Gilberto Vieira referiu ainda ter ficado no ar, neste painel, “uma ideia que muito nos agradou e que eu como presidente da Associação de Turismo em Espaço Rural – Casas Açorianas, gostaria de acarinhar: a de que possamos potenciar a nossa marca Casas Açorianas como um produto diferenciado nos Açores, um produto de excelência e de grande qualidade, que já oferecemos, para potenciar esta marca de excelência e colocar como produto no marketing e promoção do destino Açores”.
Gilberto Vieira referiu ainda que as intervenções de jornalistas e bloggers convidados, no painel a eles dedicado, “foram muito elogiosas para a ilha”, tendo sido deixadas “observações pertinentes e construtivas abalizadas pela muita experiência que têm ao visitarem outros destinos turísticos em Portugal e no Mundo”.