GEA vai distribuir uma média de 4.500€ de rapéis por agência, revelou Pedro Gordon ao Turisver

Em entrevista ao Turisver, que iremos publicar na íntegra nos próximos dias, Pedro Gordon, diretor-geral do Grupo GEA Portugal, avançou que a GEA vai distribuir rapéis relativos às vendas de 2022, que ultrapassarão os 4.500€, em média, por agência de viagens.
A GEA está “muito satisfeita” com a forma como está a decorrer o ano de 2022 porque “estamos a atingir uns níveis de rapéis muito elevados com os principais fornecedores”, afiançou Pedro Gordon em entrevista ao Turisver, avançando que “até 30 de agosto já tínhamos atingido mais de 1,2 milhões de euros em rapéis, o que dava já, no fim de agosto, uma média por agência, de quase 3.200 euros”.
Face a este resultado, apontou, “a projecção que temos é de que o Grupo GEA vá distribuir rapéis relativos às vendas de 2022, que vão ultrapassar, largamente, uma média de 4.500 euros por agência”. A verba apontada é uma média, não significando, por isso, que todas as agências recebam este montante: “obviamente haverá quem receba muito mais e haverá quem receba menos”, tudo dependendo da facturação de cada agência e das vendas que fizeram aos operadores que dão em que atingimos o rappel ou não, explicou o diretor-geral da GEA.
Esta situação leva Pedro Gordon a afirmar que “estamos satisfeitos com os acordos feitos com vista a optimizar a rentabilidade das vendas das agências”, até porque “estes valores nunca tinham sido atingidos antes”. A propósito, o responsável recorda que mesmo nos “anos de ouro” antes da crise económica e do período da troika, ou seja, nos anos de 2004 a 2007 “o máximo que tínhamos atingido foi de 4.400 euros por agência em média”.
O diretor-geral da GEA considera que esta é uma notícia muito boa para as agências de viagens, principalmente tendo em conta os dois últimos anos em que as vendas caíram a pique e os resultados foram muito maus devido à pandemia, levando a que muitas agências se endividassem. “Achamos que esta é uma boa notícia porque há que pagar as dívidas e agora, mais do que nunca, é fundamental ter em atenção a rentabilidade, as margens, e se pudermos ter, no final do ano, ou no início do ano seguinte, uns rapéis que nos permitam minimizar os custos fixos, isso é o que precisamos para que os resultados possam ser saneados o mais rapidamente possível”.