FTI Touristik: 3º maior operador turístico alemão declara insolvência
O operador turístico alemão, FTI Touristik GmbH, declarou insolvência esta segunda-feira, 3 de junho. Outras empresas do Grupo FTI também vão entrar em processo de insolvência nos próximos dias, de acordo com o comunicado que o grupo difundiu na sua página oficial.
“A FTI Touristik GmbH, empresa-mãe do GRUPO FTI, considerado o terceiro maior operador turístico da Europa, apresenta esta segunda-feira, 3 de junho, um pedido de abertura de processo de insolvência no Tribunal Local de Munique”, lê-se no comunicado, onde é explicado que “inicialmente, apenas a marca do operador turístico FTI Touristik é diretamente afetada”. No entanto, alerta o Grupo, vão ser igualmente apresentados, à posteriori, os pedidos de insolvência para as outras empresas do Grupo.
Ainda assim, segundo informa o Grupo FTI, “Windrose Finest Travel GmbH com a marca de luxo WINDROSE continuará os seus negócios”. Esclarece, também, que as empresas independentes Euvia GmbH e o seu canal de compras de viagens sonnenklar.TV, bem como o sistema de franquia da Touristik Vertriebsgesellschaft mbH (TVG) com as suas marcas sonnenklar.TV Reisebüros, 5vorFlug Reisebüros e Flugbörse não serão afetadas, uma vez que não pertencem ao GRUPO FTI.
No comunicado de imprensa o Grupo explica que desde que em abril foi anunciada a sua aquisição pelo fundo norte-americano Certares “os números de reservas ficaram muito aquém das expectativas, apesar das notícias positivas”. Acresce que “vários fornecedores insistiram no pagamento antecipado”, situação que levou ao “aumento da necessidade de liquidez, a qual não podia ser suprida até ao encerramento do processo do investidor”.
Face à situação “o pedido de insolvência tornou-se, portanto, necessário por razões legais”, justifica o Grupo.
Relativamente aos seus clientes, para além de ter sido criado um site de apoio (www.fti-group.com/en/insolvency) e uma linha direta de suporte, o Grupo FTI garante que “manterá seus hóspedes regularmente informados em conjunto com o Fundo Alemão de Segurança de Viagens (DRSF)” e que está a “trabalhar arduamente para garantir que as viagens já iniciadas possam ser concluídas”. Já as viagens em datas posteriores à atual, não irão ser realizadas.