Florêncio Papelo: “Em Moçambique há espaço para todos”

Com esta afirmação, proferida ao Turisver na cerimónia de retoma dos voos da LAM entre Lisboa e Maputo, Florêncio Papelo, conselheiro Económico e Comercial da Embaixada de Moçambique para Portugal e Espanha, pretendeu realçar que no mercado há espaço para a LAM e para a TAP nas ligações entre Portugal e Moçambique.
O responsável falava com o Turisver à margem do evento com que foi assinalada, no Aeroporto Humberto Delgado, na terça-feira, 12 de dezembro, a retoma dos voos entre Lisboa e Maputo por parte da LAM – Linhas Aéreas de Moçambique.
Em declarações ao Turismo, Florêncio Papelo, conselheiro Económico e Comercial da Embaixada de Moçambique para Portugal e Espanha, afirmou que “a retoma da rota Lisboa-Maputo pela LAM representa para nós, como Embaixada da República de Moçambique, e como comunidade moçambicana em Portugal, um ato especial” uma vez que “já há algum tempo que a comunidade moçambicana vinha clamando pela retoma deste voo”.
Recordando que “os nossos clientes foram levados, não no mau sentido, pela TAP e pela TAAG porque desde há algum tempo que nós deixámos um vazio e a retoma deste voos tem por isso para nós, um grande significado porque teremos estes utentes de volta, vamos com isso ter mais receitas e com elas vamos poder incrementar o nosso PIB e incrementar a nossa economia”.
Sobre a concorrência com a TAP na rota para Maputo, Florêncio Papelo, afirmou que “não há problema nenhum” até porque “nós temos um slogan que é: em Moçambique há espaço para todos” e “a avaliar pelo número de passageiros moçambicanos e portugueses que utilizam esta rota, estamos seguros de que até ainda há espaço para mais uma companhia, se esse for o caso”. Assim, acrescentou, “quer a LAM, quer a TAP, quer outra companhia que opere, têm espaço para o fazer”.
Resumindo, reafirmou que este regresso da LAM a Portugal “é uma mais valia em termos económicos e também para os próprios clientes ela tem um valor acrescentado porque há momentos de pico em que as pessoas não conseguem viajar no dia em que gostariam de o fazer e com esta retoma estamos seguros de que já ninguém vai ficar em terra”.