Fernando Garrido já foi eleito presidente da ADHP

Eleito presidente da ADHP em março último, e com a tomada de posse a acontecer em breve, Fernando Garrido traça-nos os principais objetivos do seu mandato que terá os Recursos Humanos como foco principal.
Ao Turisver, Fernando Garrido avançou que, no mandato que em breve iniciará como presidente da Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal será dada “continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver, em especial nestes últimos três anos”.
Neste sentido, a grande aposta passa por “um maior reconhecimento das funções de direção das unidades hoteleiras” e, para isso, a sua Direção irá empenhar-se “na criação da Ordem dos Diretores de Hotel”. Isto porque, justifica, está a atravessar-se uma época em que “mais que nunca os recursos humanos são, “O FACTOR” de diferenciação no sector, quer pela sua escassez, quer pela necessidade de especialização destes ativos.
Fernando Garrido, que até agora é vice-presidente da Associação, deixou claro que todo este trabalho em prol do reconhecimento das profissões “tem vindo a ser desenvolvido ao longo dos nossos anteriores mandatos, com diversas ações que foram preparando este caminho. Exemplo disso, a aproximação entre a academia e os profissionais do setor, a certificação dos currículos dos cursos superiores em Gestão Hoteleira, a certificação dos diretores, entre outras medidas”.
Para que este trabalho se desenvolva da melhor maneira e o processo, que já está em curso, possa ser concluído da melhor forma, enquanto presidente da ADHP, Fernando Garrido vai ter Raúl Ribeiro Ferreira, o presidente que agora termina o seu mandato, como vice-presidente. “De forma a concluir este processo, mantivemos a mesma equipa, sendo fulcral a presença do Raúl Ribeiro Ferreira, que neste momento assumirá a vice-presidência, dado ser ele o grande mentor deste projeto”, afirmou ao Turisver.
2022 o ano da viragem na hotelaria nacional
O presidente eleito disse-nos ainda acreditar que “este será efetivamente um ano de viragem na hotelaria nacional, em especial nas grandes cidades que sofreram fortemente com o impacto da pandemia, com números já a aproximarem-se dos alcançados no ano de 2019”, muito embora considere que, no momento, os números da ocupação das unidades hoteleiras não são ainda os mais animadores, fruto da pandemia e da guerra no Leste.
Também por este motivo, haverá novos desafios a enfrentar que “podem vir a ter um grau de dificuldade e exigência, só superado pelos anos da pandemia, consequência das dificuldades que o sector está a viver com a elevada escassez de recursos (especializados e não especializados) e pela inflação galopante que está impactar diretamente nos custos das unidades, fruto da crise internacional vivida a Leste”, avançou Fernando Garrido.