Fernando Bandrés explica como visitar as Maldivas “um país debaixo de água”

Em Lisboa, na apresentação do produto Maldivas realizada pela Sonhando, Fernando Bandrés, diretor comercial do operador turístico deixou aos mais de 100 agentes de viagens presentes, algumas “dicas” sobre o destino que visitou recentemente.
Pequeno país insular situado no Sudoeste, no Oceano Índico, muito perto do Sri Lanka e da Índia, as Maldivas são formadas por um total de “1.196 ilhas, que no fundo são apenas 26 atóis”, começou por esclarecer Fernando Bandrés, exemplificando: “imaginem uma ilha que foi afundada e fora da água ficam picos, que constituem uma das ilhas das Maldivas. No fundo são 26 ilhas com partes submersas”, com o país a ser constituído em 96% por água “e o restante é terra e tem muitas particularidades por causa disso”. É ali, disse, que ficam as ilhas de corais ou atóis afundados e, segundo afirmou o responsável, a Sonhando vai trabalhar com todas.
Uma das particularidades das Maldivas, porque o seu território é 96% água, é o facto de se utilizar muito o barco. “ Temos três formas de transporte, os speedboats (lanchas rápidas), o hidroavião e nas pequenas ilhas temos bicicletas, carros…”, disse, esclarecendo também que o cliente pode escolher entre as lanchas rápidas e o hidroavião para o percurso que o levará do aeroporto de Malé (a capital) depois de retiradas as malas, para o resort onde vai ficar alojado.


Fernando Bandrés fez notar que “para quem viaja no hidroavião existem particularidades que é importante conhecer. Nós trabalhamos com a Transmaldiva airways, linha regular, e eles têm constantemente ligações entre Malé para qualquer atol”, realçando, no entanto que os agentes de viagens “devem informar o cliente que a franquia da bagagem são 20kg no porão e 5kg de mala de mão, a partir daí cada kg a mais transportado têm de pagar cinco dólares. Os bebés não têm direito a franquia de bagagem”.
Por outro lado, alertou, “por razões de segurança, os hidroaviões só conseguem levantar e aterrar com luz solar, portanto os voos de Malé (capital) para os diferentes atóis têm de ser feitos durante o dia. Nós tentamos que os aviões não cheguem muito depois das 15h30 porque a partir daí será muito difícil e no voo de regresso não poderá sair antes das 9h00 da manhã”.


Embora a língua oficial das Maldivas seja o diveí, nos resorts fala-se inglês, pelo que os turistas portugueses não terão problemas. A moeda oficial é a Rupia maldiva, mas o turista pode “fazer o seu dia a dia ou com dólares ou com cartão de crédito. Se quiser trocar alguma rupia, o câmbio será 15 rupias por cada dólar”, esclareceu o responsável, acrescentando que as Maldivas são um país islâmico, apesar de existirem também católicos e que a diferença horária é de cinco horas no inverno e quatro horas no verão.
Sim, existem as monções mas não são problema
A programação da Sonhando para as Maldivas estende-se deste mês de novembro a outubro de 2023 e Fernando Bandrés esclareceu que, embora qualquer altura do ano seja boa para visitar as Maldivas, “não devemos esquecer que o seu clima está muito influenciado pelas monções”. Assim, disse o diretor comercial da Sonhando, há uma monção de verão e uma monção de inverno, portanto “durante o nosso verão as temperaturas são mais altas nas Maldivas mas também chove mais, depois no inverno as temperaturas baixam um bocadinho, mas há menos chuva”.
Conhecedor do destino, o responsável elucidou mesmo que “quando chove nas Maldivas chove como se não houvesse amanhã, mas passados 15 a 20 minutos vem o sol. Quando lá estivemos em agosto passado choveu nos dois primeiros dias, mas a partir daí foi sempre sol”.


Para o destino Maldivas, como o Turisver tem noticiado, a Sonhando vai voar com três companhias aéreas: Turkish Airlines, Emirates e Lufthansa.
No caso dos voos com a Turkish Airlines, as “partidas são desde Lisboa e do Porto”. Já “com a Emirates podemos voar Lisboa-Dubai e esperamos que a Emirates reponha os voos à partida do Porto e aí invertemos a viagem, o primeiro trecho seria o mais comprido e depois o outro seria o mais curto. E podemos também programar com a Lufthansa, via Frankfurt, fazendo-se um voo de três horas desde Lisboa e Porto para Frankfurt e depois mais 10 horas de longo curso”.

Fernando Bandrés lembrou ainda que a documentação necessária para os turistas portugueses resume-se ao passaporte, não sendo preciso visto o que “facilita muito a viagem ao país, apenas é preciso levar o bilhete de regresso”.
No que toca às medidas relacionadas com a Covid, o responsável lembrou que “já não é preciso apresentar o passaporte Covid, apenas um teste PCR”. Alertou, no entanto, para o facto de as normativas mudarem com bastante frequência, pelo que os agentes de viagens devem estar atentos para darem todas as informações necessárias aos clientes.
O diretor comercial da Sonhando aconselhou ainda os agentes de viagens a consultarem o site maldivas.com, onde poderão tirar muitas dúvidas.