ESHTE reforça prestígio em África e no Médio Oriente
A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) assinou recentemente um protocolo de cooperação com o Governo da Guiné-Bissau para a criação da primeira Escola Superior de Hotelaria e Turismo naquele país africano. Mas o interesse pela instituição já chegou ao Dubai.
Após o interesse demonstrado pelo Grupo Jumeirah Hotels and Resorts em receber mais de uma centena de licenciados ou frequentadores de mestrados da ESHTE em estágios de seis meses em hotéis de luxo, no Dubai, com processo de entrevistas em curso e em mais um exemplo de oferta a superar a procura, esta quarta-feira, 17 de abril será a vez da principal companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos, a Emirates, realizar uma sessão de apresentação naquela escola, a partir das 11h00, confrontando os finalistas ou frequentadores de mestrados da instituição com condições atraentes, com foco em cabin crew, para desempenho de funções a partir do Emirado.
Recorde-se que em 2023, entre 734 estágios de finalistas das licenciaturas da ESHTE, 90 foram realizados além-fronteiras, distribuídos por 17 países: Grécia, Espanha, Inglaterra, Itália, Croácia, Moçambique, Malta, Alemanha, Bélgica, Brasil, Países Baixos, Islândia, República Checa, Costa Rica, São Tomé e Príncipe, Tunísia e Dubai.
Futura Escola Superior de Hotelaria e Turismo guineense ficará em Bolama
Entre 8 e 12 de abril, Carlos Brandão, presidente da ESHTE, esteve na Guiné-Bissau para a assinatura do protocolo de cooperação com o Governo local, numa cerimónia em que estiveram igualmente presentes Herry Mane, ministro guineense de Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, Fatumata Djau Balde, Ministra guineense da Agricultura, e Miguel Cruz Silvestre, Embaixador de Portugal no país.
A futura Escola Superior de Hotelaria e Turismo guineense ficará localizada em Bolama, no Arquipélago dos Bijagós, cidade que o Governo pretende redefinir como a capital académica do país.
“Fui criado em África, o despertar para a minha vida académica foi feito aqui na Guiné e não esqueço a primeira vez em que fui a Bolama: fiquei fascinado. O objetivo deste protocolo é dotar a Guiné-Bissau de um estabelecimento de ensino superior dedicado ao turismo que, como se sabe, é um setor de banda muitíssimo larga”, explicou Carlos Brandão na cerimónia de assinatura do protocolo.
Enaltecendo a beleza natural de Bolama e do Arquipélago dos Bijagós, o presidente da ESHTE explicou que “o turista, sobretudo o europeu, procura cada vez mais experiências inovadoras. O arquipélago dos Bijagós, pelo menos em Portugal, não tem a visibilidade que devia ter. Por outro lado, a Guiné-Bissau tem valores muito competitivos, ao contrário de outros destinos, que cobram de mais para aquilo que oferecem. Queremos contribuir para dotar a Guiné de condições para potenciar o turismo, porque a Guiné tem muitas cartas a dar nesse capítulo”.
A ESHTE prestará o seu contributo ao nível da preparação do projeto, o planeamento da oferta formativa e conteúdos e o auxílio ao funcionamento da futura instituição nos primeiros anos de atividade.