Empresários do Norte consideram “natural” procurar alternativas à TAP
A APHORT considera que a “procura de alternativas à TAP é um caminho natural que a região Norte deverá fazer” e defende que o Governo deve “garantir os meios necessários para que essas alternativas possam ser criadas”.
Em causa estão notícias avançadas quinta feira pelo Jornal de Notícias segundo as quais, o presidente do Turismo de Portugal teria aconselhado os operadores turísticos do Porto e do Norte a favorecerem as relações com a companhia aérea espanhola Iberia, ao invés de darem a sua preferência à TAP. As declarações viriam, na tarde de quinta feira, a ser esclarecidas pelo Turismo de Portugal (ler notícia).
“Perante o eventual incentivo que tenha sido dado à região norte para fazer uma aposta estratégica nas rotas da Iberia e no aeroporto de Madrid, a APHORT encara esse como o caminho natural que a região deve fazer”, afirma a Associação, defendendo que “compete ao Governo “garantir os meios necessários para que essas alternativas possam ser criadas”.
Para Rodrigo Pinto de Barros, presidente da APHORT. “os empresários do setor do turismo só podem ficar agradados com esta recomendação, que traduz não só uma preocupação real com o crescimento e a afirmação turística do país e, em particular, da região Norte, mas também uma visão saudável sobre o papel que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro deve assumir nessa equação”.
Rodrigo Pinto de Barros recorda de a APHORT tem vindo a defender desde há muito que “a região Norte não pode ficar refém da TAP”, pelo que a procura de alternativas à transportadora aérea portuguesa “deverá ser uma decisão natural e os empresários do setor estão prontos para a apoiar”
Sublinha, no entanto, que é ao Governo que “compete garantir os meios necessários para que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro possa negociar com outros operadores”.
“A necessidade de manter o Aeroporto Francisco Sá Carneiro competitivo e apelativo a nível internacional tem de ser encarada como um ponto incontornável no que diz respeito às prioridades para o desenvolvimento do turismo do nosso país” Por isso defende ser “essencial que esta questão integre a agenda nacional de uma vez por todas”.