Empresa de recetivo do Grupo Newtour vai ser oficialmente apresentada “na próxima BTL” avança Gonçalo Palma
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Desde o início da operação de 2024 para Djerba, a Egotravel passou a receber os seus clientes com uma agência de incoming própria, fruto de um projeto que está a ser desenvolvido dentro do grupo Newtour e que está a ser alargado a outros destinos, como contou ao Turisver Gonçalo Palma, diretor-geral dos operadores do Grupo.
O grupo tem vindo a criar agências de incoming em alguns destinos. Em Djerba o projeto já está operacional?
Nós temos uma empresa que faz parte de um projeto que estamos a desenvolver dentro do Grupo Newtour. Ainda não é totalmente público, mas também não é segredo que nós temos um projeto de turismo recetivo.
A Soltrópico e a Egotravel são turismo exportativo e nós temos o inverso, algo em que já tínhamos alguma tradição dentro do grupo, com a Turangra. O que nós estamos a fazer é desenvolver atividades em sítios onde nós já temos alguma procura do nosso mercado e onde, em conjunto com isso, vamos procurar outros mercados para alimentar esses recetivos. Fruto da força que a Egotravel tem no destino Tunísia, conseguimos logo implementar-nos aí.
Nós, neste momento, estamos na Tunísia, não é só em Djerba também estamos a operar em Enfidha, estamos nos Açores, estamos em Portugal Continental, em Cabo Verde e vamos abrir em São Tomé. Portanto, são cinco destinos, A empresa já tem alguma dimensão e vamos apresenta-la formalmente na próxima BTL, vai estar dentro do stand da Newtour. Estamos muito contentes com este projeto e estamos motivados porque se trata de algo diferente, estamos a falar de ir buscar clientes a mercados a que não estamos habituados. Trabalhamos muito o mercado português e neste caso estamos a falar de americanos, alemães…
Portanto, vocês vão ter clientes de qualquer outro país que queiram os vossos serviços em terra nestes destinos que mencionou?
Exatamente.
Em São Tomé já estão a operar?
Não, nós em São Tomé já temos a pessoa identificada que já está a trabalhar connosco, mas estamos em processo de licenciamento e em São Tomé o licenciamento demora um bocadinho.
E em Portugal Continental?
Nós em Portugal Continental já tínhamos uma pequena empresa que já estava na área dos transportes, ou seja, já tínhamos uma empresa que fazia a parte dos transportes do aeroporto para os hotéis e vice-versa, portanto, nesta área já estamos a operar, aliás, essa empresa já tem mais de oito anos. Aquilo que não tínhamos era uma parte de montagem de circuitos, de contratação de hotéis específica para um certo cliente e é essa a parte que nós vamos trazer dos outros projetos para implementar aqui.