easyJet reforça ligações entre Portugal e Cabo Verde com cinco novas rotas no próximo inverno

A partir do próximo inverno, a companhia vai passar a voar desde Lisboa para a Boa Vista, Praia e São Vicente, e do Porto para Boa Vista e Praia. Além disso, vai oferecer voos desde a ilha do Sal para Milão (Itália). Os lugares para as novas rotas já estão à venda.
A easyJet anunciou esta quinta-feira, 3 de julho, a adição de seis novas rotas para Cabo Verde (5 desde Portugal e uma para Itália) aumentando as suas ligações entre o nosso país e o arquipélago em 225%, segundo informações da companhia.
A partir de Lisboa, vão ser introduzidos novos voos para a Boa Vista, Praia e São Vicente, operações que vêm complementar as já existentes para a ilha do Sal. Ao todo, no próximo inverno, a transportadora aérea vai oferecer cerca de 100 mil lugares entre a capital portuguesa e o arquipélago cabo-verdiano.
De Lisboa para a Boa Vista, os voos serão operados duas vezes por semana, às quintas-feiras e domingos, a partir de 26 de outubro. Para a Praia, serão três vezes por semana, às segundas, quartas e sábados, com início a 27 de outubro. Já para São Vicente, haverá voos duas vezes por semana, às terças e sextas-feiras, a partir de 28 de outubro.
À partida do Porto também vai haver novidades, com a introdução de voos para a Boa Vista e a Cidade da Praia, o que significa que a low cost britânica irá disponibilizar cerca de 60 mil lugares entre o Porto e o arquipélago.
Do Porto para Boa Vista, os voos vão ter lugar uma vez por semana, aos domingos, a partir de 26 de outubro, enquanto para a Cidade da Praia haverá voos duas vezes por semana, às terças e sextas-feiras, a partir de 28 de outubro.
A nova estratégia da companhia passa, também, pela expansão da sua rede no Sal, à partida de onde lançará uma nova rota direta para Milão Malpensa, em Itália. Os voos serão operados duas vezes por semana, às quartas-feiras e sábados, a partir de 29 de outubro.
10 rotas e mais de 210.000 lugares entre Cabo Verde e três países da Europa
Cerca de um ano após o início das suas operações para Cabo Verde, a easyJet passa a operar 10 rotas de e para o país, incluindo os serviços existentes para Londres Gatwick e Manchester lançados no início deste ano. No total, a companhia aérea irá oferecer mais de 210 mil lugares para Cabo Verde durante a época de inverno.
“As novas rotas entre Cabo Verde e Portugal continental estão preparadas para reforçar as ligações comerciais e turísticas”, afirma a transportadora em comunicado, defendendo que “esta expansão não só abre novas portas para o turismo e o crescimento económico em Cabo Verde, como também reforça os laços culturais, sociais e emocionais entre estas duas nações historicamente ligadas”.
José Lopes, diretor-geral da easyJet em Portugal, destaca que a expansão da companhia aérea em Cabo Verde, “representa não só um marco estratégico para a easyJet como também confirma o nosso compromisso para com o crescimento da região. Com mais de 210 mil de lugares disponíveis este inverno para as ilhas de Cabo Verde, a partir dos aeroportos portugueses, não estamos apenas a aumentar a ligação, mas também a criar oportunidades para as comunidades locais, o turismo e o reforço dos laços económicos com a região”.
Para o ministro do Turismo e Transporte de Cabo Verde, José Luís Sá Nogueira,
“este anúncio de um forte crescimento dos voos da easyJet para Cabo Verde é um marco importante na dinâmica de operação desta companhia aérea de low cost para Cabo Verde. Demonstra o potencial do país e a confiança que a easyJet deposita no crescimento do mercado de Cabo Verde graças à sua forte dinâmica em termos de fluxo de turistas”.
Citado no comunicado da easyJet, o governante cabo-verdiano afirma que “já é notório o impacto que a presença da easyJet vem tendo na melhoria da conectividade aérea internacional e no crescimento do turismo, particularmente de turistas independentes, impulsionado a procura para os pequenos e médios hotéis e alojamentos complementares espalhados em todas as ilhas. Os cabo-verdianos no país e na diáspora passam igualmente a ter a oportunidade de ter outras alternativas de viagem e preços mais competitivos e acessíveis”.