Dormidas nos alojamentos turísticos em maio próximas de 2019
Com 2,5 milhões de hóspedes e 6,5 milhões de dormidas contabilizados em maio, a atividade turística ficou próxima dos níveis registados no mesmo mês e 2019 (-3,2% e -0,7%). Na base desta aproximação aos números de 2019 continua a estar o mercado interno, apesar de os mercados externos continuarem a apresentar boa evolução.
Os dados divulgados esta quinta feira pelo INE nas suas “estatísticas rápidas” mostram que o turismo continua a evoluir favoravelmente, com os 2,5 milhões de hóspedes a ficarem 3,2% aquém dos registados no mesmo mês de 2019 e as dormidas, que ascenderam este ano a 6,5 milhões a registarem uma diminuição de apenas 0,7% face a maio de 2019.
Para estes números continua a contribuir o mercado interno, com um aumento de 11,6% nas dormidas (para 1,8 milhões) face a maio de 2019, enquanto os mercados externos, que contabilizaram 4,7 milhões de dormidas, apresentam uma quebra de 4,7% face ao mesmo mês do ano anterior à pandemia.
Já no que se refere ao acumulado dos cinco primeiros meses do ano, os dados são menos positivos, com as dormidas totais a decresceram 9,0%, em consequência da diminuição das dormidas de não residentes (-14,4%), enquanto as de residentes registaram uma evolução positiva de 4,9%.
A totalidade dos dezassete principais mercados emissores, que representou 88,2% do total de dormidas, registou aumentos expressivos em maio, com o mercado britânico (21,7% do total das dormidas de não residentes em maio) a evoluir favoravelmente e a ficar a apenas 0,8% do número de dormidas que protagonizou em maio de 2019. Já as dormidas do mercado alemão caíram 7,3% e as do mercado francês recuaram 10%.
O INE destaca o crescimento dos mercados dinamarquês (+38,2%), romeno (+36,7%), checo (+32,8%) e norte americano (+21,9%), que foram os que mais evoluíram positivamente, enquanto as maiores descidas couberam aos mercados brasileiro (-25,8%), sueco (-18,0%) e austríaco (-11,7%).
Por regiões, apesar de ter havido uma evolução positiva em todas apesar de apenas algumas terem superado os número de 2019, nomeadamente, a Madeira (+18,8%), o Norte (+6,5%) e o Alentejo (+1,2%). Já a região Centro protagonizou a maior descida: -7,4%.
O Algarve concentrou, em maio deste ano, o maior número de dormidas (28,6% das dormidas) seguido da Área Metropolitana de Lisboa (26,3%), do Norte (16,4%) e da Madeira (12,1%).