Dormidas no alojamento turístico sobem 2,4% em setembro à “boleia” dos não residentes
Com 3,3 milhões de hóspedes e 8,4 milhões de dormidas em setembro, a atividade turística “manteve (a) trajetória de crescimento, mas voltou a dar sinais de abrandamento”, sublinha o INE. Todas as regiões subiram em dormidas e os mercados dos EUA e Canadá voltaram a destacar-se pelo crescimento.
Os dados publicados pelo INE mostram que em setembro, o alojamento turístico registou 3,3 milhões de hóspedes e 8,4 milhões de dormidas, correspondendo a +2,8% e +2,4%, respetivamente. Para o aumento de dormidas contribuíram apenas os não residentes (+3,5%, para 6,1 milhões de dormidas), enquanto as dos residentes registaram um ligeiro decréscimo (-0,3% para 2,3 milhões).
No 3º trimestre do ano, as dormidas aumentaram 3,0%, com as dormidas de residentes a aumentarem 1,1% e as de não residentes a crescerem 3,9%. Já no acumulado de janeiro a setembro, as dormidas aumentaram 3,9%, sendo +1,3% nos residentes e +5,0% nos não residentes.
No mês de setembro, todas as regiões registaram crescimentos nas dormidas, com os maiores aumentos a registarem-se nos Açores (+9,0%), no Centro (+6,2%) e no Norte (+4,6%). A RA Madeira e o Algarve apresentaram crescimentos mais modestos (+0,1% e +0,9%, respetivamente).
De acordo com os dados do INE, as dormidas de residentes aumentaram no Centro (+6,3%), no Algarve (+2,1%) e no Norte (+0,1%), tendo diminuído nas restantes regiões, com destaque para a Madeira (-8,0%), Oeste e Vale do Tejo (-5,4%) e Península de Setúbal (-4,9%).
Já as dormidas de não residentes aumentaram em todas as regiões, tendo tido maior expressão nos Açores Açores (+13,6%) e na Península de Setúbal (+10,9%).
Mercados canadiano e norte americano voltaram a destacar-se
No mês de setembro, os 10 principais mercados emissores de fluxos turísticos para Portugal, representaram 77,3% do total de dormidas de não residentes, com o mercado britânico a manter-se com o maior peso (19,8% do total das dormidas de não residentes em setembro) e a registar um aumento de 0,2% face ao mês homólogo.
Já as dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em setembro (11,9% do total), diminuíram 1,9%.
Seguiu-se o mercado norte americano, na 3ª posição (quota de 10,7%), que cresceu 13,5%.
No grupo dos 10 principais mercados emissores em setembro, o mercado canadiano foi o que registou o maior crescimento (+14,6%). Em sentido contrário, destacaram-se os decréscimos registados pelos mercados brasileiro (-5,9%) e francês (-1,5%).