Dormidas de residentes aumentaram 11,3% em janeiro, revela o INE

No global, em Janeiro as dormidas no alojamento turístico registaram um aumento de 6,3% face ao mesmo mês do ano passado, com as efetuadas por residentes a crescerem 11,3% e as de não residentes a aumentarem 3,8%.
No primeiro mês do ano, o setor do alojamento turístico registou 1,6 milhões de hóspedes e 3,7 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 8,3% e 6,3%, respetivamente, avança o INE, precisando que “as dormidas de residentes totalizaram 1,3 milhões, tendo crescido 11,3%”, enquanto “os mercados externos aumentaram 3,8%, alcançando 2,4 milhões de dormidas”.
O aumento de dormidas abrangeu todas as regiões do país, com as maiores subidas a registarem-se na Península de Setúbal (+14,4%) e no Alentejo (+11,4%). No polo oposto situou-se o Algarve, que registou o crescimento mais modesto (+1,1%).
De acordo com os dados publicados esta sexta-feira, 28 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estatística, as dormidas de residentes registaram aumentos em todas as regiões, tendo sido mais expressivos na RA Madeira (+35,9%) e no Algarve (+19,3%).
Já as dormidas de não residentes registaram crescimentos na maioria das regiões, destacando-se a Península de Setúbal (+25,2%). O Algarve e o Centro foram as únicas regiões com decréscimos (-3,3% e -2,9%, respetivamente).
Os 10 principais mercados emissores representaram 70,5% do total de dormidas de não residentes, com o mercado britânico a manter-se com o maior peso (14,6% do total das dormidas de não residentes em janeiro), apesar do decréscimo de 3,3% face ao mês homólogo.
As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em janeiro (11,2% do total), cresceram 5,1%. Seguiu-se o mercado espanhol, na 3ª posição (quota de 8,4%), com um crescimento de 0,8%.
O mercado polaco registou o maior crescimento (+16,6%), seguindo-se os Estados Unidos (+10,3%). Em sentido contrário, destacaram-se os decréscimos dos mercados francês (-9,6%) e brasileiro (-8,8%).
No mês em análise, a estada média continuou a diminuir (-1,9%), tendo-se fixado em 2,29 noites, devido aos mercados externos que registaram uma descida de 2,8% neste indicador, para 2,8 noites, ao passo que a estada média dos residentes aumentou 1,1% para 1,7 noites.
Os valores mais elevados de estada média observaram-se na RA Madeira (4,85 noites) e no Algarve (3,50 noites), enquanto as estadias mais curtas foram registadas no Centro (1,58 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,59 noites).
A taxa líquida de ocupação-cama (28,9%) aumentou 0,5 p.p., enquanto a de ocupação-quarto (37,2%) subiu 0,9 p.p.