Diana Nogueira: “A Boavista é um destino perfeito para todo o tipo de gostos e sensibilidades!”

Diana Nogueira, da agência Destino Viagem, em Paredes, fez parte da fam trip organizada pela Solférias à ilha da Boavista, em Cabo Verde. O Turisver esteve à conversa com a agente de viagens para saber qual a sua opinião sobre este destino turístico.
Por Fernando Borges
Esta é a sua estreia na ilha da Boavista. O destino correspondeu às expectativas que trazia ou conseguiu superá-las?
Já tinha estado na ilha do Sal e tinha muita vontade de conhecer a Boavista tendo em conta que estas duas ilhas são os principais destinos dos portugueses que viajam de férias para Cabo Verde e são destinos que vendemos bastante. Desta forma, conhecendo ambas, é mais fácil perceber a diferença entre elas.
Vim com as expectativas elevadas e o destino surpreendeu-me bastante pela positiva. Com esta fam trip, que é uma ação sempre importante para os agentes de viagens, ficamos com uma melhor noção da realidade. Tinha uma ideia errada em relação à Boavista que passava por pensar que neste destino não havia muito mais para fazer para além de ficarmos dias e dias num hotel, num verdadeiro ritual unicamente de “sol e praia”, que não havia muitas atividades para realizar fora dele. Estava errada no meu julgamento e esta parte surpreendeu-me bastante.
Durante estes dias, contrariando o que pensava, participou num bom número de atividades. Quais vai divulgar mais e aconselhar os seus clientes a realizar?
Temos em primeiro lugar que as adaptar ou aconselhar mediante o gosto do cliente. Para aquele cliente que gosta um pouco mais de aventura, de adrenalina, sem dúvida que as moto4 estão colocadas num plano superior. E em termos de visitas que a parte sul, com o deserto e as belíssimas praias de areia branca, será uma obrigação.
A oferta hoteleira na Boavista já é grande. Que hotéis vai aconselhar mais aos seus clientes?
Obviamente depende do gosto de cada um, do que procuram viver quando estão de férias. Achei interessante a parte dos hotéis de cidade, o Ouril e o Oásis White, mas indicarei seguramente o Riu Palace ou o Royal Horizon.
Na sua perspectiva, o que é que falta à Boavista para se tornar ainda mais atrativa como destino turístico?
É difícil de dizer, pois aumentando o número de atividades e de hotéis poder-se-á correr o risco de se perder alguma da sua autenticidade. Já tem atividades de aventura, como as moto4 e os jipes 4×4, de profundo relaxamento como os passeios de catamaran, restaurantes de praia para momentos de descontração e de descoberta da sua gastronomia mais tradicional, visitas mais culturais e de compras em Sal Rei… E tudo com a sensação, que é real, de que estamos num lugar seguro, um lugar que nos permite andar por aí acompanhados ou sozinhos, participarmos nas suas festas mais populares sem termos qualquer tipo de receios independentemente da hora.
Podemos afirmar que a Boavista é um destino para todo o tipo de clientes?
Sem dúvida que sim. É um destino perfeito para quem quer apenas fazer férias de hotel e praia, assim como para quem quer vivenciar experiências diferentes. Para além das atividades de que já falei e que nos mostram a grande diversidade de cenários, há os quilómetros de praias quase virgens para tranquilas caminhadas entre refrescantes mergulhos, outras praias batidas por um vento mais forte ideais para os amantes de desportos radicais como o surf e o windsurf. E mesmo para quem diz que a Boavista é uma ilha um pouco ventosa direi que não é bem assim e que o vento que por vezes acontece acaba por ser uma bênção para o calor intenso que se faz sentir em todos os momentos. Direi que a ilha da Boavista oferece um enquadramento perfeito de férias para todo o tipo de gostos e sensibilidades.