Conheça os 11 hotéis que a Solférias programa na Costa Norte do Egito, o seu novo destino charter para o verão de 2025

No webinar em que a Solférias apresentou, na passada quinta-feira, aos agentes de viagens, a Costa Norte do Egito, destino que vai estrear no verão de 2025, o gestor de produto Dário Brilha deu destaque aos hotéis que vão ser programados. O Turisver assistiu ao webinar e vai dar conta das características dessas unidades.
Dário Brilha, gestor de produto na Solférias, começou por sublinhar que a Costa Norte do Egito está ainda “num período muito embrionário de desenvolvimento turístico”, pelo que “os hotéis estão quase todos isolados do mundo”, não tendo, nas proximidades, cafés, mercados ou restaurantes, pelo que o operador “só vende as unidades com pacotes em Tudo Incluído”.
Ao todo, a Solférias vai comercializar 11 hotéis, localizados em várias zonas, com os transferes do aeroporto a poderem demorar entre 25 minutos a 1h20.
Começando pela hotelaria na zona de El Alamein, o primeiro hotel apresentado foi o Borj El Arab Beach Hotel, de 5 estrelas, com Dário Brilha a assinalar que é “um 5 estrelas egípcio, pelo que, na sua opinião, “é um bom 4 estrelas”. Este é o hotel que fica mais distante do aeroporto, pelo que os transferes serão em torno de 1h20. No entanto, é a unidade que fica mais perto para os que pretendam fazer opcionais ao Cairo e a Alexandria.


Na primeira linha de praia, o hotel, que apresenta uma decoração “démodé” nos quartos, ficará entre os 3 mais baratos da programação, sendo, por isso, “bastante apelativo”.
Construído em “escadinha”, os quartos superiores ficam no edifício principal, por onde se entra no hotel e os familiares (chalés pool view ou sea front) estão à volta de duas piscinas, uma delas animada, que fica mais próxima da praia, e outra mais tranquila, entre os dois blocos de chalés.
Com duas piscinas, uma com wet bar, animação diária e show noturno e ainda kids club, a unidade apresenta quartos comunicantes mas os quartos familiares não têm nenhuma divisória, alertou.
Os hotéis Rixos: O Premium, uma unidade de luxo e o Alamein, um verdadeiro resort
A programação da Solférias vai ter dois hotéis Rixos, de5 estrelas “com muita qualidade”, disse Dário Brilha, acrescentando que “são caros mas aquilo que entregam vale o que pagamos”.


O Rixos Premium Alamein, a 45 minutos do aeroporto, está construído em altura, mas tem algum “feeling de resort”, porque tem uma zona de piscinas que se estende ao longo do hotel. Tem também uma piscina, uma infinity pool, dois restaurantes buffet, dois restaurantes temáticos, incluídos uma vez por uma semana, e animação num palco em cima do areal.

Numa praia onde a ondulação é quase inexistente, este é o único hotel da programação da Solférias que não está isolado, tendo “mesmo em frente” um centro comercial, além de ficar próximo da Marina.
Em frente fica o Rixos Alamein, um resort edificado em dois andares, com uma zona de piscina animada, no meio dos blocos de quartos, e uma piscina não animada apenas para adultos.


Considerado, por Dário Brilha como “o resort mais family friendly que nós vamos apresentar”, o hotel “tem um sinal de Wi-Fi incrível, e bastante atividade não só para adultos como para crianças”, ou seja, “é um verdadeiro resort all inclusive”, apresentando um restaurante buffet e um temático, que é pago.
Os quartos, Superiores e Deluxe, são “grandes e espaçosos”, mudando apenas a vista, a que se juntam júnior suites com dois ambientes e quartos comunicantes.
Passando para a zona de Ras el Hekma, a 50 minutos do aeroporto, o Caesar Bay Resort “é um verdadeiro all inclusive de 5 estrelas”, embora Dário Brilha aponte dois handicaps: “o primeiro é o facto de ter apenas um restaurante com buffet onde os clientes têm de fazer todas as refeições, e o único restaurante temático que existe é pago”, muito embora na área da piscina haja alguns snacks.


O outro handicap tem a ver com a disposição do hotel, que o torna “não aconselhável” a pessoas de idade já mais avançada ou com reduzida mobilidade, pela distância a percorrer até à praia se estiverem alojados na zona de quartos mais baratos.
Com duas piscinas sem animação entre os dois blocos, em forma de U, e outra com animação praticamente em cima da praia, o hotel “é um verdadeiro 5 estrelas até nos quartos”, sejam Deluxe ou Superiores. A unidade tem também quartos familiares com dois ambientes e quartos comunicantes.
Passando para a zona de Sidi Henish, o Cleopatra Sidi Henish Luxury Resort, 5 estrelas a cerca de 1h15 do aeroporto, é “o hotel mais caro da nossa programação”, sendo, segundo Dário Brilha, “um hotel muito acima da média, para um tipo de cliente que tem poder de compra, ou para aqueles que querem ter uma lua de mel acima da média”.


Dotado de várias piscinas, umas com animação, outras sem, o hotel tem um bar na praia – uma zona lounge com DJ e festas temáticas -, bastante afastado da zona dos quartos, Spa, e Kids Club.
“Muito bonito e muito clean”, este é um hotel “completamente isolado” pelo que será sempre necessário sair de táxi para ir seja onde for, mas ninguém se sentirá entediado se não sair, dadas as propostas de animação.
Os quartos (Deluxe Garden View, Deluxe Pool View, Deluxe Sea View e comunicantes), são grandes e luxuosos e apenas diferem pela localização.
Almaza Bay a baía onde “mora” o complexo de cinco hotéis (para já) do grupo Jaz
Em Almaza Bay, a 1h15 da distância do aeroporto, fica localizado o complexo hoteleiro do Grupo Jaz, que para já é formado por 5 unidades. “Um sexto hotel que abrirá em março ou abril de 2025,será da categoria mais alta da cadeia”, informou Dário Brilha.

Todos os hotéis são servidos pela mesma praia que está numa baía onde a ondulação é diminuta sendo, por isso, “muito boa, não só para adultos mas principalmente para famílias”.
Dois dos hotéis estão na segunda linha da praia: o Jaz Almazino que é o único 4 estrelas “terá um preço atrativo”, o mais baixo de todos os hotéis programados pela Solférias, e o Jaz Tamerina, um 5 estrelas “com um preço razoável”.
Depois há mais 3 unidades na 1ª linha de praia: o Jaz Oriental, o Jaz Crystal e o Jaz Almaza Beach. Na primavera de 2025 surgirá o Jaz Sakhra.


Os clientes podem circular livremente pelo complexo mas “não podem fazer uma refeição no buffet fora do hotel pelo qual pagaram”, sendo que a distinção é feita pela cor da pulseira. No entanto, poderão “beber um copo ou um café, a seguir ao jantar, num dos bares de outro hotel.
De sublinhar que “nenhum dos restaurantes temáticos está incluído na semana de estadia, o que significa que os clientes vão fazer todas as refeições no restaurante buffet ou nos restaurantes de piscina ou praia. Os temáticos, pagos à parte, estão espalhados pelo complexo”, informou Dário Brilha.
Outra particularidade vincada por Dário Brilha é que apesar de os hotéis parecerem estar isolados, existe uma pequena vila muito próximo, que tem alguns bares e locais de música ao vivo, pubs, restaurantes e lojas, onde os clientes podem fazer um passeio à noite, uma refeição ou ir beber um copo. Além disso, para quem joga padel, há um complexo onde pode jogar, pagando à parte.
O complexo é muito bom para pessoas com mobilidade reduzida, não só porque todos os hotéis estão num nível plano e são muito baixos, como porque estão equipados com uma cadeira especial para proporciona acesso à praia e ao mar às pessoas que se transportam em cadeira de rodas.


O Jazz Almazino de 4*,é o mais afastado da praia, mas tem um shuttle gratuito para a praia, onde existe uma zona de espreguiçadeiras e um bar próprio, com todas as comodidades, pelo que o hóspede pode passar o dia todo na praia.
Dário Brilha alertou que este “não é um hotel muito family friendly, só tem um restaurante buffet, é um hotel pequeno, não tem piscina de grandes dimensões, não há animação e os quartos são de ocupação máxima de duas pessoas.


O 5 estrelas Jaz Tamerina, a cerca de 4 minutos da praia, utiliza as facilidades do Jaz Oriental, nomeadamente na praia. Com um restaurante buffet, não tem animação noturna (os hóspedes podem ir ao Oriental), mas tem kids club.
Na primeira linha de praia, o Jaz Oriental, de 5 estrelas, “é um hotel muito robusto, tem bar da piscina com snacks ligeiros, animação diária moderada, e sem grandes espetáculos à noite-, mas com música ao vivo ou DJ e um bar de shisha.


Aos agentes de viagens, Dário Brilha sublinhou que “os quartos deste hotel são muito fáceis de vender” pois “só têm categoria superior vista jardim ou vista piscina, inclusive os familiares que têm dois ambientes completamente separados”.
O responsável alertou, no entanto, que este é um hotel “a precisar de renovação dos quartos”, apesar de estes serem amplos, com casa de banho com banheira e zona de duche. O quarto familiar tem uma televisão no segundo ambiente.


O Jaz Crystal e o Jaz Oriental são irmãos gémeos, até com decorações muito parecidas, mas o Crystal foi renovado há menos tempo e como tal é um hotel um pouco mais caro, embora o buffet seja praticamente igual.
Os quartos são um pouco superiores ao nível da decoração, mas as valências da unidade são as já acima descritas.
O maior resort do complexo ao dia de hoje é o hotel Jazz Almaza Beach, o “mais barato dos resorts da primeira linha de praia”, o que, segundo Dário Brilha, não tem a ver com a alimentação mas com o facto de os ser mais antigo e “menos apelativo visualmente do que as outras propriedades”.


No entanto, é o único hotel que tem uma zona de piscina animada, e uma zona de piscina não animada. Assim, “se os clientes não quiserem animação, mas quiserem estar no bar da piscina onde se servem bebidas e snacks, têm uma piscina mais calma e podem passar ali um dia tranquilo”. Portanto, acrescentou, “é um resort que dá para famílias, mas também dá para adultos que procuram apenas o descanso”.
Ao nível dos quartos, é o único hotel em que o segundo ambiente dos quartos familiares é dividido, mas não tem quartos comunicantes.

Finalmente, o Hotel Jaz Sakhra, que vai abrir em março ou abril de 2025, será um hotel de maior dimensão, e um dos produtos mais luxuosos da cadeia Jazz. Terá uma zona de praia com ondulação mínima, está orientado tanto para o lado oriental como para o norte, sendo que para o norte, não existirá praia. “A grande questão deste hotel é que será um produto altamente luxuoso para aquele cliente que quer algo diferenciado e pode pagar”, alertou Dário Brilha.
*Fotos e apresentação gentilmente cedidos pela Solférias