CEPT: Promoção das marcas regionais terá investimento total de 20,6 ME em 2023
O Conselho Estratégico para a Promoção Turística (CEPT) discutiu, esta quarta-feira, 11 de janeiro, no Ministério da Economia e Mar, aquelas que são as prioridades estratégicas do setor para 2023. A promoção das marcas regionais contará com um investimento total de 20,6 milhões de euros.
Na reunião presidida pelo secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, o CEPT – estrutura consultiva do Governo em matéria de promoção turística externa e de concertação estratégica, constituída por representantes do Turismo de Portugal, dos Governos Regionais da Madeira e dos Açores, do setor privado, através da Confederação do Turismo de Portugal, das Entidades Regionais de Turismo e das Agências Regionais de Promoção Turística – salientou o “extraordinário crescimento de 15% das receitas no ano de 2022, face a 2019”.
Da reunião ficou ainda delineada a aposta em mercados que permitam um maior crescimento em valor e na redução da sazonalidade como uma das prioridades estratégicas a seguir neste ano, com particular enfase nos mercados do Reino Unido, Espanha, Alemanha e França.
EUA, Canadá e Brasil – mercados de longo curso – serão também uma aposta da promoção turística nacional, pelo seu crescimento e pela sua perspetiva de crescimento económico.
Em paralelo, a promoção externa irá fomentar a oferta comercial de produtos diferenciados para segmentos mais exigentes, como é o caso do Turismo Literário, Arte Contemporânea, Arquitetura, Surf, Gastronomia e Enoturismo. Segundo Nuno Fazenda, “esta estratégia assenta em quatro prioridades de opção política de turismo: crescer na internacionalização das empresas e nas marcas turísticas, crescer em valor, crescer no interior e crescer na dupla transição, digital e climática, a que se junta, crescer nas qualificações”, acrescentando que sem prejuízo de uma visão nacional, “é muito importante dar força às regiões na promoção turística regional, para que possam afirmar os seus ativos turísticos territoriais específicos”.