CEO da TAP considera positiva integração num grande grupo de aviação
Durante um encontro com a imprensa estrangeira, a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, considerou que a integração da companhia num grande grupo de aviação contribuiria para a sua “resiliência futura”.
“Fazer parte de um grande grupo seria uma fonte de resiliência para o futuro”, considerou a presidente executiva da TAP, durante um encontro realizado esta quinta feira, em Lisboa, com representantes da imprensa estrangeira. Na oportunidade, Christine Ourmières-Widener, garantiu mesmo que a administração da TAP “dará apoio em qualquer processo”.
Vários meios de comunicação, nacionais e internacionais, têm vindo a noticiar que tanto a Lufthansa como a Air France/KLM e o grupo IAG (British Airways e Iberia), estariam interessados em concorrer à reprivatização da TAP, processo que ainda não tem data estipulada. Neste conjunto, o Grupo IAG seria o que menos interessaria à TAP, uma vez que poderia prejudicar o hub da companhia portuguesa em Lisboa.
De acordo com a agência noticiosa espanhola EFE, a CEO considerou que seria “inadequado” fazer comentários sobre os potenciais compradores e não adiantou prazos para uma eventual venda, embora tenha defendido que a TAP é uma “oportunidade fantástica” dentro da Europa e que tem “uma das frotas mais modernas da Europa”
A presidente executiva da TAP reconheceu que as previsões macroeconómicas que apontam para uma possível recessão são motivo de preocupação para a companhia aérea, mas apontou que a situação não é igual em todos os países. “Dos destinos para onde viajamos vemos que ainda há um apetite significativo”, explicou, embora admitindo que existe uma preocupação particular com o mercado britânico.
A empresa está especialmente comprometida com o mercado brasileiro, onde já tem “grande presença”, e vê potencial para aumentar as frequências dos 11 destinos que já opera naquele território.


