Casas Açorianas associam-se à celebração do Dia Mundial do Turismo

Numa nota à comunicação social em que felicita todos os que dedicam as suas vidas à atividade turística, e em particular os turistas, e afirma que o tema “Turismo e Paz” a que se subordina este Dia Mundial do Turismo, foi “uma escolha feliz”, a Associação de Turismo em Espaço Rural – Casas Açorianas, deixa também reflexões sobre algumas questões que a preocupam.
Numa nota enviada à nossa redação, a Associação de Turismo em Espaço Rural-Casas Açorianas, sublinha que o Dia Mundial do Turismo, que se celebra a 27 de setembro, é “uma data sempre acarinhada e celebrada com grande empatia” pelos profissionais do turismo, e aproveita para saudar os turistas e todos aqueles que dedicam as suas vidas profissionais à atividade turística.
Sobre o tema “Turismo e Paz”, a que este ano se subordina o DMT, diz tratar-se de “uma escolha feliz”, primeiro porque a atividade económica do turismo é, desde há muito, considerada a “Indústria da Paz”, depois porque estão atualmente a viver-se “dias conturbados no mundo, com guerras em vários pontos do globo”, situações que afetam o turismo: “basta constatar que nas áreas geográficas dos conflitos o turismo desaparece, que os povos em conflito deixam ou ficam impedidos de viajar e todos os que viviam desta indústria, ficam sem trabalho”.
Para a Associação, a relação entre o turismo e a paz tem também a ver com a segurança que os destinos proporcionam aos turistas. “As ilhas açorianas enquadram-se nesse perfil, – até pela sua geografia – pois, como é conhecido, o índice de criminalidade no arquipélago é baixo e a tranquilidade e paz faz parte do nosso dia a dia”, lê-se no comunicado.
Na celebração de mais um Dia Mundial do Turismo, as Casas Açorianas aproveitam para fazer uma reflexão “sobre algumas questões que nos preocupam e sobre as quais, de resto, temos vindo a alertar desde há algum tempo” como a defesa intransigente da sustentabilidade económica e social em que a atividade do turismo deve assentar, principalmente num destino como os Açores –“um território frágil, que tem de ser tratado com “pinças”, até para honrarmos a certificação de “Destino Turístico Sustentável”.
“Desde sempre, o que queremos para os Açores é um turismo que compense o turista que nos visita mas também quem nele investe. Um turismo que represente empregos qualificados. Queremos um melhor turismo e melhores turistas”, afirma a Associação, que se refere também à necessidade “urgente” de “melhorar as acessibilidades”, de “criar descentralidades” turísticas e de “analisar mais profundamente a nossa promoção”.