“Casas Açorianas” agraciada com o Prémio Espírito Verde
O Governo Regional dos Açores atribuiu à “Casas Açorianas – Associação de Turismo em Espaço Rural” o Prémio Espírito Verde, relativo ao ano de 2019, na categoria “Personalidade ou Instituição”.
A distinção, recebida no passado dia 5 de junho, numa cerimónia que decorreu no Teatro Micaelense vem “reconhecer a qualidade do projeto Casas Açorianas, bem como o seu compromisso com as boas práticas ambientais e com a promoção do desenvolvimento sustentável na Região Autónoma dos Açores”, sublinha a Associação, em nota enviada à nossa redação.
Considerando que o Prémio Espírito Verde é um “incentivo à qualidade e à excelência” que desde sempre tem procurado promover “tanto enquanto Associação como ao nível de cada uma das nossas Casas” sendo, igualmente, “um reconhecimento das boas práticas implementadas pelos nossos associados através do nosso projeto de Classificação de Empreendimentos de Turismo em Espaço Rural, cujo objetivo é distinguir os “empreendimentos com as melhores práticas, de acordo com a nossa norma interna de requisitos, com destaque para o desenvolvimento de mecanismos de proteção ambiental”.
Neste sentido, afirma ainda a Associação, o Prémio agora atribuído é “um justo reconhecimento do trabalho que temos vindo a efetuar, mas também uma forma de destacar e promover o nosso compromisso com o ambiente e com a sustentabilidade”.
Iniciativa da Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, os Prémios Espírito Verde visam “evidenciar o compromisso ambiental e premiar as empresas, instituições e personalidades que se distingam na Região pelas boas práticas ambientais. No passado domingo foram entregues os galardões referentes aos anos 2019, 2020 e 2021.
Na oportunidade, o presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, sublinhou que a literacia para a defesa da natureza é uma “matéria que interessa a todos” e que o desenvolvimento é mais “progressista” quando acontece em linha com a natureza.
“Deixo uma palavra aos que fazem da sua ação um exemplo pedagógico e prático de olhar a natureza e património natural como legado que nos honra e distingue, mas que responsabiliza no presente e futuro pela preservação, conservação, cuidado e conhecimento”, sublinhou.
José Manuel Bolieiro lembrou ainda a ação do Governo dos Açores no cumprimento das metas ambientas das Nações Unidas e da União Europeia, e lembrou que as intervenções na natureza devem ser feitas com “sentido de preservação, conservação da biodiversidade, contemplação e fruição criadora de riqueza pela dinâmica” que esta pode dar, com o apoio, nomeadamente, da ciência e da tecnologia.