Britânicos lideraram em hóspedes e dormidas no Algarve em maio
Dados da AHETA revelam que em maio, os turistas britânicos lideraram em número de hóspedes e de dormidas no Algarve, apesar de continuarem mais de 8% abaixo dos níveis de 2019.
De acordo com os dados da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), os turistas britânicos representaram 32% dos hóspedes da região no mês de maio, tendo sido responsáveis por 39,8% das dormidas. Em segundo lugar, no que toca a hóspedes, ficaram os portugueses (20,6%), seguidos dos irlandeses (8,6%) e franceses (6,6%). Já nas dormidas, os portugueses mantiveram o segundo lugar, com 13,1%, seguindo-se os irlandeses (10,9%) e os holandeses (7,0%).
Face a maio de 2019, os mercados que registaram subidas foram o irlandês (+0,9pp, +17,8%), o holandês (+0,4pp, +10,9%) e o belga (+0,2pp, +24,2%). As maiores descidas pertenceram à Alemanha (-2,5pp, -41,3%) e ao Reino Unido (-1,8pp, -8,1%).
Nos primeiros cinco meses do ano, a Alemanha é o mercado com a maior descida acumulada face a 2019 (-1,9pp, -38,2%) seguido pelo Reino Unido (-1,7pp, -12,3%) e pela Holanda (-0,4pp, -9,8%).
Por zonas do Algarve, os turistas britânicos representaram o maior número de dormidas e hóspedes em Vilamoura / Quarteira / Quinta do Lago e Lagos / Sagres, tendo sido ainda responsáveis pelo maior número de dormidas na zona de Tavira.
Já nas restantes zonas o maior número de dormidas e de hóspedes coube aos turistas nacionais, realça a AHETA.
Os turistas britânicos foram também responsáveis pelo maior número de dormidas em quase todas as categorias de estabelecimentos, nomeadamente nos hotéis e aparthotéis de 5* e de 4*, assim como nos aldeamentos e apartamentos turísticos das mesmas categorias. Nas restantes categorias a liderança pertenceu ao mercado interno.
Taxa de ocupação ainda abaixo de 2019
A AHETA informa também que a taxa de ocupação quarto no Algarve foi em maio de 64,8%, ficando 5,1 pontos percentuais abaixo do verificado em maio de 2019 (-7,4%). “Em termos acumulados, desde o início do ano, este indicador encontra-se 10,5% abaixo (-5,5pp) do verificado no período homólogo de 2019”, sublinha a Associação. Já a taxa de ocupação cama foi de 52,5%, 5,9pp abaixo da verificada em maio de 2019 (-10,2%).
Ainda assim, afirma a AHETA, “a taxa de ocupação superou o valor médio para este mês”, apesar de ser ainda de -7,4%, relativamente ao mesmo mês de 2019.
Face ao mês homólogo de 2019, as maiores subidas foram registadas nas zonas de Portimão /Praia da Rocha (+2,7pp, +3,7%) e Lagos / Sagres (+1,7pp, +2,6%), enquanto as principais quebras ocorreram em Tavira e (-17,9pp, -26,9%) e Albufeira (-12,9pp, -16,2%).
As zonas de Faro / Olhão, com 78,0%, e Portimão / Praia da Rocha, 75,5%, foram as que registaram as taxas de ocupação mais elevadas enquanto a mais baixa ocorreu na zona de Monte Gordo / VRSA, com 40,7%.
Por categorias de alojamento, a principal descida relativamente a 2019 verificou-se nos hotéis e aparthotéis de 4* (-15,4pp, -19,6%), enquanto os hotéis e aparthotéis de 3* e 2* registaram a maior subida (+7,3pp, +14,2%) seguidos dos de 5* (+2,1pp, +3,1%).
A ocupação mais alta ocorreu nos aldeamentos e apartamentos turísticos de 5* e 4* (71,9%), enquanto os hotéis e aparthotéis de 3* e 2* registaram a taxa de ocupação mais baixa (59,1%).