ATA reequilibrou contas e estruturou equipa, afirma Carlos Morais
A presença na BTL 2022 representou o encerrar de um ciclo na Associação Turismo dos Açores. Carlos Morais, ainda na presidência do organismo, fez o balanço do mandato e deixou claro que o Destino Açores deve manter a aposta no turismo sustentável e de natureza.
No dia em que a Bolsa de Turismo de Lisboa abriu as suas portas, Carlos Morais recordou o trabalho empreendido pela ATA após a pandemia, no sentido de reposicionar e repensar o destino Açores enquanto destino turístico seguro e de natureza, destacando o sucesso obtido. “Os números falam por si. Os Açores foram a região que mais cresceu no Verão de 2021”, afirmou, acrescentando que esse crescimento foi fruto de uma forte aposta nos meios digitais: “O digital tem trazido bons resultados e terá de continuar a ser o caminho”.
Ainda em jeito de balanço, Carlos Morais assegurou que a ATA conseguiu reequilibrar as contas e estruturar a equipa de trabalho. “Reequilibrámos as nossas contas e estruturámos as nossas equipas de trabalho. Ficámos com uma casa mais equilibrada financeiramente e em termos de recursos humanos mais estruturada. Os números e as contas falam por si”, assegurou.
Sobre o futuro do Destino Açores, o presidente da ATA sublinhou a “premência em entender as novas tendências e necessidades do turismo”, citando o caso do Turismo Rural que, segundo o responsável, registou um forte crescimento, por ser uma “experiência diferenciadora”. “Este é um caminho que a região tem percorrido e os investimentos turísticos deverão ser canalizados neste sentido. Oferecemos experiências” considerou.
Por isso deixou claro que região deverá manter e reforçar a aposta no turismo sustentável e de natureza. “A sustentabilidade não poderá ser só uma palavra”, sublinhou, lembrando que os Açores não poderão ser um destino de massas.
Recorde-se que esta foi a última presença pública da atual direção da ATA num evento oficial, antes do término do seu mandato, que deverá acontecer no final de abril, aquando do processo eleitoral que deverá eleger os novos corpos sociais.