Assembleia Geral Extraordinária da CTP decidiu: Limitação de mandatos não sai dos Estatutos

Os associados da Confederação do Turismo de Portugal, reunidos na terça feira, dia 7 de março, em Assembleia Geral Extraordinária, em Lisboa, rejeitaram a proposta de alteração de Estatutos da instituição, apresentada por um conjunto de associados.
Em causa estava a alteração da alínea nº 2 do artigo 22, Secção IV, referente à Composição do Conselho Diretivo da Confederação do Turismo de Portugal que estabelece que “o mesmo associado não pode ser reeleito mais de três vezes para mandatos sucessivos como presidente do conselho diretivo, sendo o impedimento extensivo ao titular”.
Tendo em conta o estipulado, nem a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, que detém a presidência, nem o seu representante, o atual presidente da CTP, Francisco Calheiros, poderão recandidatar-se a novo mandato nas próximas eleições para os órgãos sociais da Confederação, que deverão ocorrer em 2024.
A Assembleia Geral Extraordinária realizada esta terça feira tinha como ponto único a discussão e deliberação da proposta de um grupo de associados da CTP para que fosse levada a efeito uma alteração estatutária, no sentido de permitir a Francisco Calheiros uma nova candidatura à presidência da Confederação do Turismo.
O Turisver conseguiu saber que após uma votação por voto secreto, a aceitação da proposta teve a maioria dos votos mas não os dois terços (pelo menos 75% dos votos presentes na Assembleia Geral) que eram necessários para que se pudesse proceder à retirada do nº 2 do artigo 22 – Secção IV dos Estatutos.