Apagão: AirHelp reforça que passageiros não têm direito a compensação financeira

A AirHelp, empresa especialista em direitos dos passageiros, veio a público reforçar a informação sobre como deverão atuar os passageiros nos aeroportos, perante os atrasos verificados esta segunda-feira, 28 de abril, com o apagão que afetou Portugal e Espanha.
Neste caso, as perturbações estiveram fora do controlo da companhia aérea e do aeroporto e por conseguinte, se o atraso for superior a três horas ou se o voo for cancelado, o passageiro afetado não tem direito a qualquer compensação financeira. No entanto, segundo a AirHelp, as companhias aéreas são obrigadas a cobrir algumas das necessidades dos passageiros durante a interrupção, nomeadamente no que diz respeito ao fornecimento de água, alimentos e acesso a telecomunicações a partir de duas horas de atraso.
A companhia aérea deve ainda fornecer um voo ou transporte alternativo para o destino. Se o passageiro decidir não voar, a companhia aérea deve reembolsar o preço do bilhete.
Se o atraso, o cancelamento ou a alteração do voo implicar que o passageiro tenha de pernoitar, a companhia aérea deve oferecer um quarto de hotel e transporte para o hotel a expensas suas.
Paralelamente, os passageiros devem guardar todos os cartões de embarque e recibos de comida, bebida e alojamento para acelerar o processo de reclamação.