AP Hotels & Resorts prevê abrir hotel na Praça da Figueira em 2026
Situado no edifício da Confeitaria Nacional, na Praça da Figueira, aquela que será a primeira unidade lisboeta do grupo AP Hotels & Resorts, deverá abrir portas em 2026. A nova data foi avançada por Emanuel Freitas, diretor-geral da AP Hotels & Resorts, num encontro com a imprensa, na BTL.
Em declarações à imprensa, Emanuel Freitas adiantou que apesar de ter havido “alguns atrasos” no processo de licenciamento, muito por via das “especificidades” do edifício em que o hotel vai ficar alojado – antigo prédio da Confeitaria Nacional -, em particular por se tratar de “um edifício pombalino, e de ter de manter algumas características originais”, agora “as licenças estão agora no bom caminho”.
Neste momento, precisou, “Estamos na fase de concurso com os empreiteiros das várias especialidades e pensamos que vamos arrancar a obra em breve”.
O diretor-geral da AP Hotels & Resorts fez também saber que o grupo quer continuar a crescer em número de unidades hoteleiras e continua atento a novas oportunidades de negócio.
“O nosso objetivo neste momento passará pelo Porto e por Lisboa, o que não significa que se surgirem oportunidades no Algarve não as consideremos”. A propósito, Emanuel Freitas avançou mesmo que o grupo está a analisar várias situações de investimento. Inquirido sobre se os novos investimentos serão relativos a construção de raiz ou aquisição de unidade, o responsável avançou que “poderá passar por construção de raiz ou de aquisição, remodelação e, depois, operação”.
O que também para continuar é a aposta do grupo no segmento do enoturismo, “Dentro do portefólio das empresas do grupo Madre, de que faz parte o grupo AP Hotels & Resorts, temos a Quinta de São Sebastião, em Arruda dos Vinhos” e, “em parceria com a Vila Galé, temos a Quinta da Val Moreira e o Vila Galé Vineyards, que, embora opere com a marca Vila Galé, é uma parceria entre a AP Hotels e a Vila Galé”. Além disso, continuou, “Abrimos em novembro do ano passado a parte da adega do Paço do Curutêlo e está previsto abrir a unidade hoteleira em abril”.
Explicando que “a produção de vinho está muito agregada ao grupo”. Emanuel Freitas garantiu que “vamos continuar a trabalhar o enoturismo com os nossos clientes e com os nossos parceiros”, até porque “Portugal está com um melhor produto vínico e isso tem trazido mais clientes que vêm à procura deste tipo de turismo”.
