Alojamento turístico: 2024 trouxe novo recorde de proveitos

Os proveitos totais e de aposento atingiram um novo recorde em 2024, totalizando, respetivamente, cerca de 6,7 mil milhões de euros, e 5.1 mil milhões. Em ambos os casos o aumento foi de 10,9% face a 2023 (ano em que o aumento tinha sido de 20,0% e 21,4%, respetivamente).
Dados divulgados pelo INE na sexta-feira, 14 de fevereiro, indicam que os proveitos totais do alojamento turístico em Portugal ascenderam o ano passado a 6.669,2 milhões de euros, enquanto os proveitos de aposento alcançaram os 5.128 milhões de euros. Em ambos os casos o aumento homólogo foi de 10,9%, o que reflete um claro abrandamento do crescimento face a 2023, quando os proveitos totais tinham aumentado 20% e os de aposento 21,4%.
Os mesmos dados mostram, também, que os proveitos aumentaram em todas as regiões, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido nas regiões Autónomas dos Açores (+20,2% nos proveitos totais e +22% nos de aposento) e na Madeira (+15,3% e +16,3%, pela mesma ordem).
Na base dos novos recordes de proveitos esteve o aumento de 4% nas dormidas /+2,4% nos residentes e +4,8% nos não residentes) para 80,3 milhões e no preço médio do quarto (ADR) que aumentou 6,5%, atingindo os 120,3€, com o RevPAR a atingir os 69,3€ (+7%)
De acordo com o INE, os valores anuais de RevPAR mais elevados foram registados na Grande Lisboa (106,7€) e na RA Madeira (83,1€), enquanto o ADR atingiu valores mais altos na Grande Lisboa (150,4€) e no Algarve (126,9€). Os maiores crescimentos registaram-se nas Regiões Autónomas da Madeira (+13,3% em ambos os indicadores) e dos Açores (+13,3% no RevPAR e +10,7% no ADR).