Algarve: Ocupação caiu 3pp em agosto mas mercado interno resistiu
Dados provisórios divulgados esta terça feira pela AHETA, dão conta de que as unidades de alojamento no Algarve registaram uma descida de 3pp (pontos percentuais) na taxa de ocupação quarto face ao mesmo mês de 2019. No entanto, o mercado nacional manteve-se.
De acordo com os dados da AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, a taxa de ocupação quarto em agosto na região cifou-se em 89,9%, número que reflete uma quebra de 3,0pp em relação à verificada no mesmo mês de 2019 e de 2,3pp em comparação com a alcançada no mês homólogo do ano passado.
Ainda assim, o mercado nacional não registou perdas face a agosto de 2019, sendo que no que se refere ao mercado interno a quebra registada foi residual (-0,1%). Segundo explica a AHETA, os mercados que mais contribuíram para a quebra de ocupação são todos internacionais. Países Baixos, Espanha, França e Alemanha foram os grandes “responsáveis” pela baixa verificada na ocupação.
No pólo oposto, os mercados com maiores subidas foram a Irlanda, Estados Unidos e Canadá e a Dinamarca.
Por zonas geográficas, as maiores subidas face a 2019 ocorreram nas zonas de Lagos/ Sagres com 3,4pp; Lagoa/ Silves com 1,2pp; Portimão/ Monchique com 0,3pp. Já as principais descidas, face a 2019, verificaram-se em Monte Gordo / VRSA (-3,8pp) Albufeira com -3,9pp e Loulé com -3,3pp.
A AHETA avança ainda que a estada média foi de 5,1 noites, o que representa uma descida de 1,7% face a 2019. As estadias médias mais prolongadas foram as do mercado dos Países baixos com 6,5 noites seguido do mercado do Reino Unido, com 6,1 noites.
