Aldeias Históricas querem ser destino de carbono neutro
“Rumo à neutralidade carbónica” é o nome do projeto que visa tornar as 12 Aldeias Históricas de Portugal no primeiro destino turístico, em rede, de carbono neutro do país, procurando assim elevar-se ao estatuto de destino sustentável.
No âmbito do projeto, a associação vai assinar, na sexta-feira, em Idanha-a-Velha, no distrito de Castelo Branco, um acordo com a ADENE – Agência para a Energia, a E-REDES e a Greenvolt Comunidades. Trata-se de um protocolo que, segundo a Associação é decisivo para que as 12 Aldeias Históricas sejam eficientes em termos hídricos e energéticos.
Trata-se de “preservar as 12 Aldeias Históricas de Portugal e torná-las mais sustentáveis, garantindo o seu futuro”, sublinha a Associação, explicando que “o desafio passa por compatibilizar as mudanças associadas à descarbonização com a manutenção da identidade patrimonial e as peculiaridades de cada Aldeia Histórica”.
A entidade explica que este é “um processo colaborativo, no espírito da circularidade, transição energética e neutralidade carbónica” e que o projeto “é um passo decisivo para o objetivo de tornar uma Rede de Aldeias na primeira, a nível europeu, a beneficiar de uma posição de eficiente nos domínios hídrico e energético, assente na visão estratégica ‘Aldeias Históricas de Portugal: uma rede urbana sustentável e pioneira no seu contributo para o crescimento verde dos territórios de baixa densidade’”.
Constituída pelas Aldeias Históricas de Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso, a rede quer ser candidata a património da UNESCO e, nesse sentido, decorrem em nove aldeias o processo de elevação a monumento nacional, condição indispensável para a apresentação de uma candidatura a património mundial.
foto: Aldeias Históricas de Portugal – Idanha-a-Velha