Agosto foi mês recorde para o turismo no Centro de Portugal
Dados do INE publicados esta sexta feira mostram que agosto foi o melhor mês de sempre para a atividade turística no Centro de Portugal, que ultrapassou os número de hóspedes e dormidas atingidos no mesmo mês de 2019. Para p presidente da TCP, estes dados são “um estímulo” para a região.
Dados provisórios publicados esta sexta feira, 30 de setembro, pelo INE Instituto Nacional de Estatística, relativos a agosto, mostram que o número de dormidas no Centro de Portugal superou as de agosto de 2019 em 7% (+75.703 dormidas para 1.151.520). O aumento ficou acima da média nacional que se situou nos 2,8%. O turismo interno foi o que mais contribuiu para este crescimento, sendo responsável por mais 700 mil dormidas, ou +14,3% do que no mesmo mês de 2019. Ainda assim, as dormidas efetuadas pelos mercados internacionais ficaram abaixo do mês de referência (451.474 em agosto de 2022, face a 463.388 no mesmo mês de 2019).
Relativamente ao número de hóspedes, o Centro de Portugal cresceu 3,2%. Em agosto de 2019 tinham sido registados 541.183 hóspedes na região; em agosto de 2022 foram 558.479.
De junho a agosto, o total de dormidas na região foi de 2,67 milhões, face aos 2,54 milhões de 2019 – uma subida de cerca de 130 mil dormidas, ou de 5,1%. Com as dormidas dos nacionais a registarem uma subida homóloga de 15,5%. Já no cumulado de janeiro a agosto, as dormidas aumentaram de 4,844 milhões, em 2019, para 4,846 milhões, em 2022.
“Os números agora conhecidos relativos a agosto constituem um grande estímulo para a região Centro de Portugal. São resultados extremamente animadores para os empresários e para quem vive nestes territórios. É para todos eles que trabalhamos todos os dias”, salienta Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal.
“É de saudar, em especial, a preferência clara dos nossos compatriotas pelo Centro de Portugal: nunca tantos visitantes portugueses dormiram na região como em agosto deste ano. Mas há que aplaudir também o regresso dos mercados internacionais, em número que se aproxima dos melhores meses de sempre e apesar das dificuldades pós-pandemia”, acrescenta Pedro Machado.