Abreu Summit: Jorge Abreu realçou a importância da empresa ter representado “mais de 200 milhões de euros de exportação” em 2024

A Agência Abreu realizou mais uma edição do seu Abreu Summit, que teve, no sábado, 18 de janeiro, no Centro de Congressos do Estoril, um dia aberto a convidados que, na sessão abertura, contou com a presença de Jorge Abreu, presidente do Conselho de Administração da Viagens Abreu S.A., e de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo.
Na abertura da sessão pública, Jorge Abreu começou por sublinhar que 2025 “é um ano muito especial para a nossa empresa, pois celebramos os 185 anos de vida”, sendo este “um marco que muito nos orgulha”. Na certeza de que “são poucas as empresas, a nível mundial, que conseguem chegar aos 185 anos de existência, sempre sob o controle dos acionistas da mesma família, desde que a empresa foi fundada em 1840”, no Porto, o presidente do Conselho de Administração da Abreu reforçou que “somos a agência de viagens mais antiga do mundo”.
Jorge Abreu fez, depois, um curto historial da empresa, desde a sua fundação até aos dias de hoje, um tempo em que “o Grupo Abreu cresceu e expandiu-se pelo mundo afora” tendo, em 2024, representado “mais de 200 milhões de euros de exportação para a nossa economia, algo que é muito importante no nosso setor”, considerou.
Agradecendo a todos os colaboradores, Jorge Abreu frisou que o trabalho numa empresa como a Agência Abreu “nem sempre é fácil” mas “penso que na grande maioria das vezes conseguimos atingir o nosso objetivo que é satisfazer os nossos clientes, gerarmos vendas em Portugal e fora de Portugal, mostrando a qualidade e a força do trabalho português”.
Secretário de Estado do Turismo considera que os imigrantes estão de facto a contribuir para que Portugal possa ter capacidade técnica
Na sua intervenção, o secretário de Estado do Turismo deixou algumas notas sobre o que foi o ano de 2024 para o turismo português, realçando os “resultados económicos históricos alcançados”, com Portugal a atingir “mais de 80 milhões de dormidas” e a “arrecadar mais de 27 mil milhões de euros de receitas” gerados por “mais de 30 milhões de turistas internacionais” – números que demonstram “a importância que o setor tem naquilo que é a economia portuguesa”.

Como tem sido seu timbre, Pedro Machado voltou a frisar que é necessário “combater alguns mitos urbanos”, como “o mito urbano de que temos turismo a mais” ou o da imigração, tendo dito, a propósito, que “Portugal é um país de emigração, e desde logo esse não devia ser sequer um tema”, até porque os imigrantes que recebemos “estão de facto a contribuir para que Portugal possa ter capacidade técnica de responder a este desafio do crescimento” e “contribuem para a nossa riqueza nacional”.
Para 2025, o governante assumiu que “os sinais são francamente positivos”, sendo que em alguns dos sectores do turismo “à data de hoje, comparando com a mesma data de 2024, as perspetivas para 2025 estão muito acima”.
Há, no entanto, desafios que se continuam a colocar à atividade turística, nomeadamente o de “sermos capazes de continuar a qualificar a excelência da experiência turística” para que se eleve o grau satisfação de quem nos visita, e “para que essa visita turística possa ser repetida uma, duas, três vezes”.