“A Profissão de Guia Intérprete e o Turismo” em análise em Coimbra
Dinamizada pela Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, o Convento de S. Francisco recebe quinta feira, dia 9 de junho, a conferência “A Profissão de Guia Intérprete e o Turismo”. Serão ainda entregues os diplomas do Curso de Guias Intérpretes Regionais da EHTC.
Aberta a todos os interessados, a Conferência vai iniciar-se pelas 10h00, sendo proferida pela Coordenadora do Núcleo de Turismo da Universidade de Coimbra e Guia Intérprete, Catarina Freire. O programa delineado para este dia, em que se realizam outros eventos, visa deixar clara a relevância do do papel do Guia como embaixador dos destinos turísticos e dos territórios.
A abertura do programa estará a cargo de José Luís Marques, diretor da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, seguindo-se a esta intervenção o lançamento da próxima edição do Curso de Guias Intérpretes Regionais, sobre o que falará Filipe Carvalho, técnico superior da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra.
Após a entrega de Certificados aos Alunos do Curso de Guias Intérpretes Regionais, está marcada a intervenção de Elisabete Mendes, diretora do Departamento de Gestão Pedagógica e Inovação da Direção de Formação do Turismo de Portugal, seguindo-se então a Conferência, propriamente dita, e o encerramento por Francisco Paz, diretor do Departamento de Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Coimbra e Programador do Convento São Francisco.
A receber os diplomas estarão 15 novos Guias Intérpretes Regionais que ao longo da sua formação, de 600 horas de duração, os tiveram a oportunidade de visitar vários locais de importância histórica e paisagística na Região Centro de Portugal, nomeadamente Aveiro, Alcobaça, Belmonte, Bussaco, Fátima, Coimbra, Figueira da Foz, Tomar e Viseu.
“Num contexto de recuperação da dinâmica do setor do turismo, a interpretação do património (material e imaterial) ganha uma relevância inquestionável, fazendo do Guia Intérprete Regional uma mais-valia. Estes Guias são profissionais responsáveis por acompanhar grupos ou individuais e interpretar o património – para o desempenho conveniente do seu trabalho, devem agregar uma panóplia de conhecimentos históricos, atributos linguísticos, soft skills (liderança, empatia e outros) que lhes permitem ser proficientes num vasto campo. O seu papel está para além da prestação de serviço, pois atuam como agentes sociais e culturais, através da capacidade de reflexão e criatividade, desenvolvendo novas narrativas do espaço. O guia pode, assim, transformar a imagem do destino de acordo com a sua performance”, assinala a Escola de Hotelaria e Turismo em nota à imprensa.