30 milhões de hóspedes e 77,2 milhões de dormidas deram novos máximos históricos a Portugal em 2023
Para os novos recordes contribuíram essencialmente os mercados externos, e entre estes é de sublinhar o crescimento notório dos mercados da América do Norte (EUA e Canadá). De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo INE, todas as regiões ultrapassaram dados de 2019, à exceção do Algarve.
Estão ultrapassados os níveis da pré-pandemia em número de hóspedes e de dormidas, como aliás já tinha sido avançado pelo secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, aquando da apresentação da nova campanha de promoção turística do Turismo de Portugal.
Tal como tinha então sido avançado, em 2023 os estabelecimentos de alojamento turístico em Portugal receberam 30 milhões de hóspedes, os quais foram responsáveis por 77,2 milhões de dormidas.
Publicados esta quarta-feira pelo INE, estes números representam aumentos anuais de 13,3% e 10,7%, respectivamente. Comparando com 2019, os hóspedes aumentaram 10,7% e as dormidas 10,0%
Para que fossem atingidos os melhores números de sempre nestes indicadores, contribuíram sobretudo os mercados externos, que representaram 69,7% do total de dormidas em 2023, totalizando 53,8 milhões, tendo também registado o crescimento mais expressivo: +14,9%, em termos homólogos. Já o mercado interno contribuiu com 23,4 milhões de dormidas, tendo registado um aumento homólogo de apenas +2,1%. Comparando com 2019, foi registado um aumento de 10,7% nos residentes e +9,6% nos não residentes.
Os dados do INE revelam que o Reino Unido manteve-se como principal mercado emissor em 2023, representando 18,4% das dormidas de não residentes e tendo registado um crescimento de +9,4%. Seguiram-se os mercados alemão (11,3% do total), espanhol (quota de 10,1%), francês e o norte-americano (8,6% em ambos).
Os maiores crescimentos registaram-se nos mercados do Canadá e dos Estados Unidos (+56,9% e +32,9%, respetivamente).
No conjunto do ano de 2023, todas as regiões apresentaram aumentos nas dormidas, com maior destaque para as evoluções apresentadas pelo Norte (+14,9%), AM Lisboa (+12,6%) e Centro (+11,9%).
Comparando com 2019, o Algarve foi a única região a não atingir os níveis pré-pandemia, com um decréscimo do número de dormidas (-2,5%). Os maiores crescimentos foram observados na RA Madeira (+23,4%), Norte (+22,8%), RA Açores (+18,1%) e Alentejo (+14,8%
